me cerco de boas intenções e amigos de nobres corações

Mulai dari awal
                                    

Claro que eu disse à ele que quase dei com a língua nos dentes, mas consegui contornar muito que bem a situação, só que eu expliquei que seria bom contar de uma vez do que ficar puxando esse band-aid aos poucos.

— Eu sei que ele vai se sentir culpado e eu não quero isso. — o bichinho parecia um cachorro escorraçado, só faltando as orelhas pra baixo e o rabo entre as pernas.

— Gyu, ele é seu namorado, não acha que ele deve saber quando algo assim acontece? — não que ele deva satisfação da vida dele, mas mesmo assim, acho que seria bom contar. Né? — Sem contar que o cara tá preocupado, você ficou o dia inteiro sem falar com ele.

— É que eu sabia que ele ia perceber que tinha alguma coisa errada assim que eu abrisse a minha boca. — ele afunda a cara na almofada do sofá, onde está deitado, de costas para mim.

— Não foi preciso você abrir a boca pra ele perceber isso, não sei se notou.

— Tá bom, certo, eu vou ligar pra ele. — decidido, mas um pouco se tremendo, Beomgyu se levanta e vai até a porta de correr da cozinha, abrindo e indo para o quintal dos fundos.

Dei espaço para que ele conversasse com o namorado em paz, e acho que a senhora Kim meio que entendeu também que não deveria ir até lá por uns minutos.

Ainda sentindo uma dor desgraçada nas costas, provavelmente porque eu sou uma anta que resolveu limpar o quarto do teto ao chão todo num dia, eu me deito no sofá e fico olhando para a televisão desligada. Eu já sentia aquele tédio quase mortal, cheguei até a sentir saudades de ouvir meu tio me mandando fazer mil e uma coisas diferentes na pousada.

Nossa, como eu queria estar limpando uma privada ou ajudando alguém a trocar uma lâmpada.

Estou quase me levantando e indo perguntar pra senhora Kim se ela queria ajudar com o almoço — não sei cozinhar, mas na atual conjuntura eu não vejo porque não aprender — quando meu telefone começa a tocar no meu bolso e eu me assusto. Eu nem lembrava de ter colocado ele lá.

Bem louco o fato de que antes eu não tiraria os olhos da tela do telefone por um segundo, mas agora quanto mais tempo eu puder passar longe dele, melhor.

Pego o aparelho e escancaro um puta sorrisão quando vejo o nome de Yeonjun brilhando. Acho que o que eu mais preciso nesse momento e ouvir a voz dele mesmo, talvez isso me faça voltar para Sokcho por um momento.

— Oi, amor. — atendo todo animado. Até me sentei no sofá e agarrei uma almofada.

Oi, lindo. — eu sou tão gay por esse cara que eu até consigo perceber quando ele está sorrindo sem nem precisar estar olhando pra ele. — Como você tá?

— Todo destruído, precisando de uma massagem. — só de imaginar Yeonjun me fazendo uma massagem eu já relaxo.

Trabalhando pesado, pelo visto. — ele ri do outro lado da linha. Ah, é, esqueci de contar pra ele que não estava mais no Éden.

— Ah, então, sobre isso...

Eu explico toda a situação para ele. Sei que é algo privado de Beomgyu, mas acho que não vai ter problema eu contar para o meu namorado.

Claro que eu não dei detalhes, não disse tudo que ele me disse quando eu cheguei, apenas expliquei que meu melhor amigo estava passando por uma coisa fodida e que eu não pensei nem duas vezes em voltar pra casa e consolá-lo. Acho que Yeonjun só juntou A mais B e entendeu o que eu queria dizer.

Que merda, Bin. E como ele tá? — adoro um homem que entende o que estou falando sem eu precisar falar de fato.

— Só o pó da rabiola, bê. — abraço uma almofada, suspirando pesadamente. — Foi conversar com Taehyun ainda agora.

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