Onde está a Perola?

114 13 0
                                    

Meu sogro me olhava como se eu fosse um idiota. Havia 25 homens só para ver Perola, ela vai ficar feliz com isso sempre quis uma família ou assustada demais para se quer entender o que estava acontecendo.

Liguei para o celular dela e nada dela atender, imaginei que foi porque ela estava com raiva de mim e não porque ela simplesmente tinha dado no pé.

Não devia dizer que os seguranças deviam acatar sempre as ordens dela, mas fiz para não parecer que aquilo era apenas um capricho meu.

— Você sabe que eles podem ter pego minha filha! — Ele grita irritado e eu reviro os olhos tentando fingir não estar tão apavorado quanto ele.

— Gabriel está a defendendo sei que não fizeram nada com ela — digo e após isso tudo começa a virar a porra de um vulto e eu desmaio de terror.

Acordo com meu celular tocando e olho desesperadamente para o celular.

— Eu avisei que essa máscara que você usa para fingir ser seu avô uma hora iria acabar com você — minha mãe diz e eu reviro os olhos.

— Eu já estava dando uma impressão de fraco eles estavam praticamente rindo da minha cara se eu não fizesse nada eles iam invadir nossa casa e fazer o que quiserem você sabe muito bem que eu não tenho escolha! — Digo e eu ouço uma respiração pesada.

— Eu já te falei sobre seu pai, ele pode te arrumar um local escondido — eu queria chorar para com essa informação.

— A senhora sabe que se eu sair eles vão matar nossa família um por um, até mesmo com a morte do meu avô que não foi uma escolha — Sem mim os Ferrazzos e os Ramadanis iriam se separar e querendo ou não todo mundo quer um pedaço do poder dos Ramadanis.

Meus parentes odeiam ter que ficar na linha de frente de uma luta que nem ao menos é deles enquanto eu resolvo a burocracia dos dois soa justo.

— Eu odeio como você se preocupa com todos e eles te olham torto dessa forma! O que vai acontecer com eles eu não sei, só que eles eu me preocupo com o meu filho acima de tudo.

— A bela adormecida já acordou? — Sebastian Junior pergunta ironicamente e eu me jogo na cama querendo ficar aninhado onde tem o cheiro dela.

— Conseguiram localiza-la? — Ele nega um tanto sem graça e eu tento puxar na memória para onde ela ia e só me veio um local onde nem jamaicanos, nem italianos ou libaneses a achariam e se chama Brasil.

— Ela só pode ter ido para o Brasil não há outro lugar que me faça imaginar, mas é um tiro no escuro — mexemos nas coisas dela e o garoto ajudou.

...

São Paulo sempre é uma novidade quando se vai, eu nunca fiquei muito tempo aqui para conhecer sendo sincera.

Eu só queria ir para a minha casa dormir e comer, no entanto estou passando por uma situação pior que um tiroteio que se chama estrada extremamente esburacada.

— Serio, Perola. Você tem que voltar logo com o Otto não estou aguentando mais isso! — Ela diz e eu reviro os olhos. Não sabia porque estava falando em português em território brasileiro, mas ok.

— Eu disse que você não era obrigada a vir. O plano é tudo ser o mais silencioso possível — ela me olha meio sem graça e eu bato a mão na testa sabendo que vinha bomba.

— Ultimamente desde que você viajou eu me sentia meio solitária e comecei a conversar com a nossa tia caçula — ela diz e eu olho horrorizada para ela. A ex-mulher do meu avô já até ameaçou jogar feitiço em mim mulher repugnante.

— Você sabe que ela mais do que ninguém deve estar vendendo informações para algum site de fofocas — ela abaixa a cabeça um tanto tristonha.

A obsessão do GângsterTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon