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Eu não era nenhuma santa em relação a sexo, mas aquilo era novo pra mim. Chae e eu uma vez assistimos um daqueles vídeos encontrados em sites pornográficos, e aquilo não me excitou nem um pouco, não era por falta de beleza das ambas pessoas, mas sim por ser bem estranho e superficial.

Claro que já tive fantasias eróticas, meio estranhas, mas não deixavam de ser boas, mas nunca pensei em realmente colocar em prática, nunca pensei em fazer sexo tão cedo. Éramos duas adolescente com hormônios a flor da pele e aquela oportunidade eu não iria perder. Ainda mais com a minha namorada que me olhava de um modo quente.

Girei os nossos corpos fazendo com que ela deitasse no colchão me fazendo ficar por cima, ainda muito concentrada nos seus olhos. Meu coração batia tão forte que pensei até que poderia ter um treco ali, e só piorou quando mordi o seu lábio inferior trilhando até o seu pescoço.

Me acomodei melhor entre suas pernas, minhas mãos passando por suas coxas enquanto chupava sem receio nenhum seu pescoço, já havia uma marca no lado esquerdo deixada por mim, e acabei viciando em deixar marcas minhas em seu corpo, não estava sendo diferente. Quando senti o seu quadril se erguer um pouco, soube que a partir daquele dia, seríamos uma pessoa só, apenas eu e ela, eu estava confiando nela e ela em mim, aquilo não poderia ser feito com tanta facilidade.

Ao ver que precisava sair de perto dela apenas para tirar aquela blusa, respirei fundo recuperando o ar que aquela garota me tirava. A visão que eu tive a partir daquele gesto foi a melhor de todas. A falta do seu sutiã me fez sorrir ansiosa e excitada. Ver os seus mamilos duros e a sua pele clara me fez ir a um mundo maravilhoso. E saber que ela queria tanto quanto eu, me fez amá-la.

Arranhei a sua barriga, enquanto raspava o meu nariz entre o vale dos seus seios, sentindo o cheiro da sua pele arrepiada. Senti seus dedos entre os meus fios, me puxando de encontro ao seu seio direito e eu logo estava ali atendendo o seu pedido oculto. Brincando com o seu mamilo enquanto subia a minha outra mão massageando e beliscando seu outro seio. Ouvia seus suspiros, altos e entrecortados.

Minhas mãos estavam trêmulas quando comecei a retirar a sua calcinha, acho que eu estava nervosa demais. O clima ficava cada vez mais quente, e de algum modo leve também. Percorri os meus olhos por todo o seu corpo, contemplando cada detalhe lindo que tinha nela, cada gota de suor, cada pinta fofa que estava espalhda por seu corpo, sua intimidade tão perfeita quanto a ela, ela era linda, disso todo mundo sabia, mas eu a via de um modo totalmente diferente. Como algo que não era desse mundo.

Ao voltar os olhos para ela e encontrar o seu rosto um pouco vermelho, me dei conta que já estava a um bom tempo apenas olhando o seu corpo, isso acabou arrancando uma baixa risada nossa. Quando dei por mim, tudo o que vestia se encontrava no chão e ali eu me entregava a ela. E ela a mim.

Sentir os nossos corpos juntos, nossas peles quentes se tocando era uma sensação nova e extremamente confortável, cada parte junta. Eu e ela juntas.

Deitei a cabeça em seu ombro quando minha mão comecou a descer até lá, eu deixava beijos e algumas mordidas em sua clavícula encontrando aquela região completamente molhada e pronta, minha surpresa foi ver Jennie se recuando um pouco quando forcei meu dedo. Entendi que ela e Kai nunca tiveram relações sexuais. Eu acho.

Então recomeçando, a beijei calmamente a distraindo de qualquer coisa querendo que ela prestasse atenção no nosso beijo apenas isso. Minha língua deslizando com a dela junto a meu dedo para o seu interior. Jennie quebrou o beijo escondendo o rosto na curva do meu pescoço apertando os meus ombros quando por fim meu dedo entrou por completo.

- Está doendo muito?- sussurrei querendo ver o seu rosto, fiz um carinho confortável em seu couro cabeludo enquanto massageava o seu clitóris com o meu dedão ainda querendo que ela relaxasse mais.

- Está tudo bem, Liz...

Comecei os movimentos lentos, sentindo seu corpo relaxar um pouco mais cada vez que voltava a penetrá-la. Com muita calma, e atenta a tudo, forcei meu segundo dedo começando aumentar a velocidade conforme os seus gemidos ganhavam tons mais altos. Voltei a colocar o minha cabeça deitada em seu ombro, mordendo o lábio inferior ao ver o esyafo no qual ela se encontrava.

Minha surpresa foi quando Jennie conseguiu se virar e ficar de frente a mim, sua perna por cima da minha cintura enquanto eu apenas aumentava a velocidade. Ainda concentrada nela, não percebi quando sua mão desceu até a minha intimidade, a massageando de um modo enlouquecedor, me fazendo revirar os olhos de prazer.

A cama se movia junto as estocadas que os meus dedos davam nela, fortes, repetitivos e cada vez mais fundo. Jennie as vezes trancava o gemido, e me encarava sorrindo, jogando a sua cabeça pra trás e o liberando como um grito extasiado. Até que em meio a tudo isso, me sinto invadida e uma dor aguda lá em baixo. Paro na hora de movimentar os meus dedos dentro dela descansando a minha cabeça em seu ombro. Aquilo havia doído, e muito.

Queria que passasse logo, para retomar aquela noite na qual Jennie via estrelas, causadas por mim. Me concentrei em seus beijos em meu pescoço, e depois de um longo tempo, voltei a mexer meus dedos dentro dela, ainda sentindo aquela dor meio chata quando ela fez o mesmo que eu no mesmo ritmo.

Demorou um pouco até aquela dor dar lugar ao calor, e quando aconteceu eu só pude aproveitar cada minuto. Íamos em uma sincronização perfeita, rápidas e fundas a cada penetração, aquilo era bom demais.

Quando senti que não aguentaria segurar o que quer que fosse, senti uma mordida em meu ombro e um líquido melar os meus dedos e mão, sentindo uma pressão em meu ventre e logo um prazer muito bom. Minha garganta doía um pouco por conta dos gemidos meio agudos que dei, ela era muito boa naquilo.

Nós nos encaramos por alguns minutos, sorrindo e suadas como se tivéssemos corrido uma maratona.

O jeito que o seu corpo grudou no meu, me fez querer gritar o quanto eu a amava, mas a única coisa que fiz foi puxar a coberta pra cima, rodeando o meu braço em sua cintura fazendo um escudo em seu corpo. Beijei a sua nuca e quando pensei que ela já estava dormindo, fui surpreendida.

- Eu te amo, Liz.

Uma pequena frase, a frase que eu guardava, a frase que derreteu o meu coração inteiro.

- Eu também te amo, Jen.

***

27/30
Meu coração doendo por estar acabando...

Stay For Me (Jenlisa)Where stories live. Discover now