Possibility

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Madison

- Andou bebendo vinho? - indaguei, após sentir o cheiro adocicado da bebida exalando de sua boca.

- Eu bebo uma taça antes das consultas. - Mads justificou, percorrendo meu corpo com as mãos enquanto me mantinha em seu colo.

- Isso é aceitável na sua área de trabalho? - perguntei e rapidamente me arrependi, pois em que área seria considerado legal ingerir bebidas alcoolicas durante o expediente?

Suas mãos iam e vinham em minha cintura, alternando a pressão em minha pele, fazendo choques irradiarem pelas veias. Meus coração palpitou, e por pouco não estilhaçou meu externo com suas batidas exacerbadas.

Mikkelsen permitiu que seu olhar recaísse pelo meu peito e repousasse em minhas pernas. Ele passou a língua pelos lábios de maneira convidativa, me avaliando com um predador que estuda sua presa antes de atacá-la.

- Você descobrirá que possuo métodos nada convencionais, senhorita Ross.

Ao som de suas palavras sorri com malícia. Ergui um pouco o corpo para depois deslizar até o chão, me ajoelhando em sua frente. Sem quebrar o contato visual, guiei meus dedos em direção a fivela do seu cinto, abrindo-o para ter acesso aos botões da calça social. Mordi o lábio inferior e dei um pequeno sorriso quando baixei o zíper e busquei seu pau ereto dentro da cueca.

Seu membro pulsava em meus dedos enquanto eu fazia pequenos movimentos com ele ainda dentro das roupas, extasiada por ter Mads ofegando, totalmente entregue à mim.

- Talvez eu também tenha alguns métodos pouco ortodoxos. - provoquei.

- Como por exemplo... ? - o homem fechou os olhos brevemente enquanto eu o tocava, e em seguida reabriu.

Abaixei um pouco a calça social, dando espaço para que eu pudesse agarrar seu pau rijo e livra-lo das roupas. Suspirei com um pequeno sorriso quando o vi, duro pra caralho bem na minha frente.

- Alguém já te chupou aqui na sua sala?

- Não. - respondeu, exibindo um sorriso sacana, porém comedido.

Sua glande já se encontrava úmida com o líquido pré gozo, então iniciei movimentos leves de vai e vem, fechando minha mão em seu pênis e deslizando por sua extensão, umidificando-o por inteiro.

Eu me recordava dele entrando e saindo de dentro de mim, me estocando duro e com força ao mesmo tempo em que eu contraia minha boceta e o apertava em minha intimidade. O calor atravessava meu corpo a medida em que as recordações voltavam no mesmo ritmo em que eu o masturbava.

Aquilo era tão excitante: toca-lo tão intimamente em seu próprio consultório, seu ambiente de trabalho... era como se a secretária pudesse abrir a porta a qualquer momento e nos flagrar. Ou quem sabe um paciente transtornado. A possibilidade que alguém pudesse nos ver aumentava meus batimentos cardíacos e me levava ao êxtase, me inebriando juntamente aos cheiros das cortinas, da tinta da caneta tinteiro que Mads utilizava e o perfume que exalava de sua pele.

Um feixe de luz adentrava o ambiente, iluminando-o parcialmente com a claridade natural que atravessava as amplas janelas na parede ao nosso lado. Partículas de poeira cintilavam no ar, dançando na pequena faixa de luz pouco acima de nós.

Mikkelsen arquejava enquanto eu mantinha os movimentos, indo e vindo com meus dedos fechados em seu membro, pressionando-o levemente, alternando a intensidade como que para provoca-lo. Olhei em sua direção e exibi um sorriso satisfatório quando me deparei com sua respiração pesada e seu peito subindo e descendo com dificuldade. Enfim, passei a língua nos lábios antes de me inclinar em direção ao colo do homem e abocanhar seu pau, fazendo-o gemer com aquela mudança repentina.

Brooklyn BabyWhere stories live. Discover now