Adrien Agreste era apenas um simples membro do jornal do colégio e um dos responsáveis pelos anuários que prestou atenção demais na tão peculiar Dupain-Cheng.
adrinette | fluffy | +18 pelo final | também postada no spirit fanfics
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Antes de começar a falar de você, eu queria só comentar que... bem, eu nunca pensei que o "verde" poderia ter tantos significados. Para mim, apenas apareceria "é uma cor" quando eu lançasse a palavra no buscador do Google. Estou surpreso.
Mas sendo uma cor relacionada a você... eu me admiraria caso fosse tão simples. Já te disseram hoje que você é uma caixinha de surpresas, dona Marinette?
Se rosa é a sua cor, verde é a sua personalidade.
Por favor, não me leve a mal. Estou dizendo isso pelo lado bom. Você tem variados... é... moods. Desculpe, não me lembro a palavra certa — e estou com uma preguiça danada para procurar na internet. São duas da manhã, então poderia relevar?
Também... releve se eu escrever algumas coisas sem noção. Minha memória é muito mais pensante — e idiota — nas madrugadas.
Voltando...
Você tem variados moods, e todos prevalecem a energia e a animação. Se eu fosse fazer uma comparação físico-química, eu diria que você é um átomo. Você sabe, átomos... vibram... não param de vibrar... e você quase nunca para quieta... heh
Não teve graça. Aqui jaz a tentativa vaga — e vergonhosa — de seu escritor fajuto em fazer uma piada ou uma cantada legal.
Bem, eu não sei quando comecei a perceber que você gostava de verde tanto quanto gostava de rosa. Talvez... tenha sido no dia que você apareceu com aquela camiseta verde da banda... como é o nome mesmo? Tinha algo a ver com macacos! Ah, é! Arctic Monkeys! Você passou duas aulas choramingando para Alya que a única solução havia sido pintar a camiseta de tinta após Maryon — espero não ter errado o nome dela — ter sujado com a tinta de tecido que havia deixado aberta enquanto tentava pintar algo para Nathanael. Iria dá-lo como presente de aniversário. Ou era dia do artista? Aniversario de amizade? Eu não me lembro muito bem, acho que minha memória está um pouco fraca...
Todavia, eu achei que você estava linda com aquela camiseta. De algum modo, ela te realçava. Sem falar que... eu gosto de verde. Não tanto quanto preto, mas é minha cor favorita após o neutro — decerto, é uma influência de todos que elogiam a cor dos meus olhos.
Após aquele dia, você começou a usar verde com mais intensidade. Eu sempre quis te elogiar, mas... me perdia nas palavras. Um dia, tentei escrever um poema, mas nunca te entreguei. Eu pensei que conseguiria — treinei a manhã toda em frente ao espelho — e quando vi... você estava com uma blusa rosa justo no dia que estufei o peito e disse para Nino que chegaria em você e diria como você parecia cheia de vida e disposição com aquela cor. Por mais que rosa seja sua cor, nunca a praguejei tanto como naquele dia.
Acabei dando o poema para Kim, que recitou para Lila no intervalo e tomou um discreto fora daquela italiana. O coitado ficou desolado, e eu fiquei chateado após Lila classificar em seu diário online o poema como "fraco" e "nada original, pouco poético e até mesmo tediante". Fiquei feliz por não te entregar, e se você pensasse o mesmo? Eu não conseguiria falar com você novamente. Iria me sentir como o nerd babaca que não prestou nem mesmo para elogiar a garota bonita da sala.
