Capítulo 18 - Anahi

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Depois da festa, tive uma discussão com o Velasco, ele não entende algumas coisas sobre Poncho, as vezes sinto como se não conhecesse realmente o namorado que tenho e em determinados momentos me pego me questionando sobre o que sinto por ele... Não nos falamos muito durante a semana, até pq também estou ocupada com a rotina de fisioterapia do Poncho

Foi uma Semana de reabilitação digamos, comecei a adaptar Poncho nas rotinas de terapia, começando com leves exercícios. Ele tem se demonstrado muito determinado com o tratamento, esteve todos os dias empolgado com tudo que eu lhe mostrava ou sugeria, mesmo sofrendo a noite com dores e cãibras devido a falta de movimentos e estimulação, seus músculos das pernas vem sofrendo com a carga mesmo que leve de exercícios, então além da rotina diária eu e Poncho estamos criando uma rotina "noturna".

Na verdade eu sempre fico para jantar e pra sorte de poncho sempre estou presente quando as dores começam e posso ajudá-lo com massagens aplicadas para aliviar as dores.

Na quarta feira conhecemos a Maite, ela é uma mulher encantadora tanto com sua beleza, quanto com sua personalidade, ficou acertado para ela começar com as atividades do Poncho na próximo semana. Notei certa troca de olhares entre os dois e senti um leve aperto no peito, brinquei sobre o súbito interesse de poncho por Maite com ele, mas ele explicou que na verdade Christian fala muito sobre ela e que desconfia que o Dr é secretamente apaixonado pela garota, confesso que senti certo alívio por Poncho não estar interessado em Maite!


Era domingo la pelas 06:45 da manhã corri para a mansão indo direto ao quarto do Poncho, todos ainda dormiam na casa mas eu tenho livre acesso pra ir e vir quando quiser.

-BOM DIAAAA - Gritei no ouvido de Alfonso, depois de 15 minutos tentando acordá-lo


-AHHH O que ta fazendo?- ele acordou gritando assustado.

- Vamos levantar dorminhoco, a
esta atrasado para a sessão de fisioterapia - Abri as cortinas do quarto

-Ohh por Deus Portilla! hoje é domingo!- Ele bufou e fechou s olhos novamente.

- Ahh esqueci de te informar, vamos trabalhar aos domingo também - Ele me olhou incrédulo - Nada de descanso para o senhor, ja passou tempo demais descansando temos que recuperar o tempo perdido!! vamos levante!!!- Eu disse começando a puxar suas cobertas.

-Acho melhor não fazer isso- ele me alertou segurando firmemente as cobertas e eu parei na hora.

Paralizei com a possibilidade de Poncho estar nu debaixo da coberta e isso me lançou chamas de calor pelo corpo, tentei desviar do pensamento de imaginar o corpo nu dele sob os lençóis

-Err...você esta Pel... - Não conseguia terminar a frase

-PELADO? - ele riu completando minha frase - Não sei!? talvez eu esteja... quer descobrir? -ele sorriu maliciosamente

-Ohh Deus- eu corei violentamente e recuei para longe da cama- tá bom , vou deixar vc se arrumar sozinho, te espero la embaixo em - olhei para o relógio - 15 minutos!

-Ok Portilla, ja que desistiu da ideia de  me ver como vim ao mundo, poderia trazer a minha cadeira para mais próximo da cama?- Ele gargalhou .

Empurrei sua cadeira para mais próximo da cama, mas no meio do processo acabei enroscando meu pé no tapete (Deus  porque me fizeste tão desastrada? tenho que para de tropeçar nas coisas! ) e acabei caindo completamente em cima de Poncho, senti seus braços fortes me segurarem pela cintura, ergui minha cabeça para me desculpar e foi então que percebi o quão próximo meus lábios estavam dos deles.

Meus pensamentos foram para um lugar onde eu não conseguia controlar, desejei que alguém aparecesse e me impedisse de cometer a loucura que estou prestes a fazer, porque não consigo controlar meus impulso, na verdade nesse momento eu perdi o domínio total do meu corpo a única coisa que eu conseguia pensar era em colar meus lábios junto aos seus e foi o que eu fiz, num movimento tão rápido que Poncho não teve a mínima chance de recuar...

No momento em que nossos lábios se tocaram senti uma corrente elétrica percorrer meu corpo e uma estranha sensação de prazer, senti os lábios macios dele começarem a se mover sobre os meus, que num rompante de êxtase minha língua escorregou para dentro de sua boca explorando e reconhecendo cada canto desse pequeno paraíso que é beijar Alfonso Herrera, quando nossas línguas se encontraram a eletricidade veio com força total e eu senti que poderia morrer ali e ainda assim estaria me sentindo em pleno prazer


Meu corpo se moveu para cima do seu, senti suas mãos percorrer  toda a lateral da minha cintura e me puxar colando ainda mais seu corpo ao meu, afundei minhas mãos em seus cabelos aprofundando ainda mais nosso beijo e se ainda me restava alguma dúvida sobre a impotência sexual de Alfonso ela acabou sendo completamente destruída quando senti sua ereção, pulsando fortemente em baixo de mim...

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Ja podem dormir com o tão esperado beijo Aya kkk

No passo do AMORWhere stories live. Discover now