chapter 1: lose your virginity

Start from the beginning
                                    

Esses eram os amigos de Louis, os que estavam ao seu lado para tudo, responsáveis pelo ensino médio do adolescente não ter sido um completo tédio cheio de esquecimento e nada de aproveitamento de experiências e aprendizados

Contudo, o tópico que fora levantando naquela noite de sábado, onde os três desfrutavam de uma deliciosa pizza marguerita, fora a ainda existente virgindade do tímido e inocente Louis William Tomlinson.

Louis nunca teve problema com sua virgindade, mesmo que seus amigos e outros gays que conhecia levassem suas vidas sexuais com desleixo.

Ele não esperava romantismo, pétalas de flores e meia luz, um jantar com o benefício de uma bela vista e qualquer coisa que estivesse escrito clichê entre as entrelinhas.

Não esperava seu príncipe montado em um cavalo branco, que o tomaria em seus braços e não deixaria-o ir para longe. Ele somente não sentia interesse em ninguém, talvez fosse bastante seletivo, mas na realidade, não sentia-se capaz de satisfazer um parceiro na cama.

Louis era o extremo da palavra inexperiente.

Da vez que tentou assistir pornô, mesmo que — pensasse estar — sozinho em casa, foi flagrado pela mãe com a mão dentro dos shorts e depois da primeira experiência traumática, nunca mais ousou logar um site pornô ou tentar masturbar-se sem antes ter certeza de que estava só, com medo de algo constrangedor voltar a acontecer.

Ele teve um ataque de ansiedade ao tentar explicar o que a mãe presenciou em seu quarto, e para um adolescente ter que encarar a própria mãe e dizer que o que ela viu não foi seu filho batendo uma punheta enquanto assistia a um pornô homossexual, fora a morte.

Duas mortes de uma única vez, além de manchar a integridade moral que sua mãe nutria por si, ele também teve que sair do armário para a mulher e revelar sua orientação sexual quando não estava totalmente preparado.

Como poderia agir depois do que sua mãe viu? Não tinha como negar e muito menos fingir de desentendido e então, fora daquele jeito cômico porém, tremendamente, trágico que Louis assumiu ser gay. Felizmente sua mãe aceitou com facilidade, em comparação com outras pessoas, ela precisou de um tempo para assimilar, afinal existia uma diferença exuberante entre desconfiar que seu filho é gay e escutar dele que sua suspeita era verdadeira.

Ao passar do tempo, após alguns meses de conversas sinceras, ela caiu em si, aquele era seu filho e independente de qualquer coisa, o amaria de todo seu coração.

Depois de ter passado por tamanho constrangimento, Louis nunca mais sonhou em chegar perto de qualquer coisa do tipo, resumindo, ele não sabia fazer nada quando o assunto era sexo. Havia beijado três carinhas e todos os beijos foram horríveis, mas não contava. O primeiro fora com um primo estranho, que vivia irritando-o e chamando-o de dentuço, mas que no dia de ação de graças achou-se no dever de roubar um beijo molhado e nojento de um Louis de dez anos.

O segundo fora com um dos nerds que lhe fazia companhia durante o ensino fundamental, foi o pior de todos, o garoto tinha aparelho e desde aquele dia Louis afirmou que não beijaria um garoto com aparelho nunca mais em sua vida.

O terceiro Louis estava meio bêbado, em uma festa com seus amigos quando um carinha bonito começou a puxar assunto, eles trocaram flertes — mesmo Louis sendo horrível nesse ramo — e ao se beijarem, Louis acabou desmaiando e caiu sobre as pernas do cara, sobre seu membro mais especificamente, e por pouco um mal entendido não acontecia.

Bem, as experiências de Louis foram bastante traumáticas e estranhas para que ele tentasse arriscar com sexo. Se os beijos foram ruins, imagina como seria transar?

heat  ➳ l.sWhere stories live. Discover now