Capitulo 31

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Saio da boca tarde e vou direto pra minha casa, chego em poucos minutos tiro meu fuzil das costas e deixo em cima da mesa de centro da sala.

Vou até a cozinha e o jantar está todo na mesa com um recado da dona cida, lavo minhas mãos e João entra na cozinha com um vaso de banana frita com leite condensado e um copo de açaí.

- eita que a dor de barriga vai bater na tua porta - falo rindo junto com ele, pego um prato me servindo.

- valeu pela casa amanhã mesmo vou pra lá, não fui hoje porque eu não ia sair com o olho roxo, como que eu ia dar umas piscadela pras gatinhas - fala se sentando.

- amanhã já vai lá pra boca viu, vai ser meu braço esquerdo agora, já que o Mika é o direito né - falo dando um colherada na minha comida - não quero nenhuma puta por lá, hoje já descarreguei o meu fuzil em uma por causa disso.

- de boas chefinha - fala debochado e eu dou o dedo do meio pra ele.

Termino de comer e subo pro meu quarto trancando o mesmo e vou pro banheiro pra tomar meu banho, depois que a banheira enche derramo alguns sais minerais nela e entro prendendo meu cabelo em um coque alto.

Passo algumas horas na banheira e finalmente me sinto limpa, vou pro meu close e pego minha camisola dourada, visto minha peça íntima e jogo a camisola por cima.

Baixo ainda mais a temperatura do ar condicionado e vou pra debaixo do edredom, olho algumas mensagens importantes no meu celular e desligo indo dormir.

..........

Acordo e vou direto pro banheiro fazer minhas higienes matinais, termino e pego a roupa que vou usar e começo a me arrumar, vou até a porta falsa do meu closet e coloco minha mão na tela tendo as minhas digitais verificadas e a porta se abre.

Pego uma pistola falsa preta, ela injeta uma mini bomba no corpo de qualquer pessoa que morre com uma simples fala minha, coloco ela dentro da minha bolsa e pego uma pistola colocando ela na cintura e jogo meu casaco por cima, calço meus sapatos e desço vendo que o João não tá mais em casa.

Vou ate a cozinha e faço um misto rápido pra mim e como com Nescau, verifico se tá tudo certo e pego as chaves da minha Land Rover branca, vou pra garagem e entro no carro, os vapores dão passagem e logo acelero o carro descendo o morro indo em direção ao hospital BlueSwan.

Depois de longos 45 minutos de um trânsito horrível, estaciono o carro em uma vaga e saio, travo ele e coloco meu óculos de sol indo até a recepção do hospital.

- quero saber qual é a sala do Henrique? - pergunto pra uma ruiva que mexe em uns papéis, ela me olha de cima em baixo e a morena que está do seu lado a cutuca incentivando ela a falar logo.

- terceiro corredor, a primeira sala é a sala do Dr Henrique - fala e eu sigo pelos corredores indo pro caminho que ela me indicou.

Dou uma batidinha na porta e ela se abre aparecendo na minha frente o Henrique que logo abre um sorriso e me puxa pra dentro da sala, ele tranca a porta e joga minha bolsa em cima de um sofá, me puxa de novo pros seus braços e me dá um beijo cheio de saudades.

- que ótima surpresa eu recebi hoje - fala passando a mão nas minhas bochechas.

- eu tava com saudades, queria sentir teu toque de novo - falo fechando os olhos sentindo os beijos dele no meu pescoço.

- eu sei oque que tu quer - fala soltando um tapa na minha bunda e apertando meus seios por cima da blusa.

- tá esperando oque então - falo e o Henrique me agarra, com um beijo feroz malicioso.

.............

Tava arrumando minha roupa e meus cabelos pra mim poder sair de novo, Henrique sai do banheiro passando a mão entre os cabelos e da um sorriso safado de lado pra mim.

- já vou ainda tenho que dar umas ideias em um homem - falo envolvendo meus braços no pescoço do Henrique.

- cuidado Sarah, não vai fazer besteira - fala me dando um beijo.

- besteira é oque a gente faz quando tá junto Henrique - falo rindo e pego minha bolsa.

Henrique sai da sala comigo e entrelaça suas mão na minha, assim que vamos passando algumas enfermeiras e médicas olham pra nós dois sem disfarçar.

Me despeço do Henrique e vou em direção ao meu carro e logo ele entra no hospital de novo, e agora partiu pro morro do pó que agora minha conversa vai ser com aquele cuzao do Marcelo.

Não demora muito pra mim tá na entrada do morro, sou barrada pelos vapores e eles ligam pro Marcelo pedindo liberação, antes mesmo deles me liberarem acelero com o carro indo em direção pra boca.

Esse homem tá de comédia com a minha cara na moral, o morro que sempre muito animado todas as vezes que eu vinha por aqui agora tá sem um pé de nego no meio da rua.

Estaciono meu carro e pego meu fuzil no banco de trás atravessando nas costas, coloco minhas luvas e arrumo as duas pistolas pequenas na minha cintura saio do carro travando o mesmo.

Entro na boca e todos me olham e me cumprimentam de longe, abro a sala antiga que o João ficava e vejo Marcelo comendo uma puta em cima da mesa, começo a rir e logo ele se arruma e enxota a puta daqui.

- vejo que é mal de homem mesmo, querer fazer da boca um cabaré - falo andando pra uma parede vendo alguns cigarros de maconha.

- o João não tem nada aqui, então se veio pra querer pegar alguma coisa pode ir embora - fala acendendo um beck.

- engraçado, eu só vim aqui pra pegar as coisas dele - falo como se não fosse nada demais e puxo um banco pra mim.

- sempre audaciosa né Sarah - fala vindo na minha direção e eu fico parada - eu deixo você levar mais só se der uma foda comigo - fala e já ia passar a mão nos meus cabelos quando eu pego o mesmo e dou um golpe segurando prontinha pra quebrar a mão dele.

- pois é mais eu não to te dando opção, eu não to pra gracinha Marcelo ou e levo as coisas dele ou eu te mato aqui mesmo e pego esse morro pra mim - falo ainda segurando uma de suas mão e ele se solta me agarrando pelo pescoço.

A falta de ar vai me apertando e dou um murro na sua barriga deixando ele com falta de ar, ele vem pra cima de mim e eu pego o banco que eu tava sentada e abarco nele que cai no chão.

- filha da puta - fala resmungando no chão - vai querer romper a parceria só por causa daquele filho da puta agora?

- espero que tudo que seja do João chegue no meu morro antes das 17:00 hrs - falo e saio da sala.

Se eu voltar aqui é pra matar o Marcelo e deixar ele pendurado em um poste na rua principal aqui do Rio, sem tempo pra brincadeiras.

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A Dona Do Morro Where stories live. Discover now