Relato 40 - Dia 40

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Quarenta dias depois e... bom, quarentena é só modo de falar, o diário de bordo continuará, e não poderia deixar de continuar o assunto anterior. Afinal, filmes e seriados se tornaram um dos nossos aliados.

E no relato anterior estava falando dos filmes impossíveis. E cheguei a pesquisar sobre a Suspensão de descrença, suspensão de descrédito ou, suspensão da incredulidade.

Que é quando suspendemos o possível e o impossível para entrar de cabeça em uma obra literária ou em um filme.

Deixamos de lado nosso julgamento do que é possível e impossível. É o aceitar a magia das coisas.

Não tem como assistir aos filmes e não suspender nossa realidade. Precisamos disso para ver filmes de ação, ficção cientifica, heróis, monstros, brux... bruxas não, elas existem.

Vampiros também tenho dúvida.

Enfim, como disse, não é fácil assim. De uma hora para outra, um pequeno detalhe faz com que deixamos de acreditar em tudo aquilo.

É preciso fazer um trabalho bem grande com o leitor ou com o telespectador.

Criar um ambiente com detalhes reais para que entendemos onde estamos nos metendo.

E aí é separado em alguns pontos, como a verossimilhança externa, que são os pontos inquestionáveis, estão ligados à nossa realidade. E a verossimilhança interna, tudo aquilo que não é real.

E quando misturamos os dois pontos, criamos um mundo que podemos acreditar.

Os exemplo, utilizar algo que estamos acostumados, um campeonato de corrida... com naves espaciais correndo...

Clonagem, com dinossauros... Piratas... maldições piratas...

É como se fosse um filme que tivesse um mundial de um time que nunca o ganhou... É difícil, mas quando se trata de um filme de ficção, durante aquelas duas horas, até tentamos acreditar.

Diário de uma quarentenaWhere stories live. Discover now