___ CAPÍTULO QUINZE___
Natal
— MILA!
O grito de Sophia fez com que Laiana pulasse e deixasse cair a xícara de chá que bebia.
— Vai assustar a mãe! Calma menina! – Laiana disse e sentou na cama onde Sophia encontrava-se deitada.
— M-Mila, eu preciso falar com...
— Calma! Você está bem agora! Ainda não foi expulsa nem nada! Tente-se apenas se acalmar e recuperar sua saúde!
Sophia sentou.
— Você pelo menos está me ouvindo? – Laiana resmungou e Sophia finalmente notou que ela estava ali.
— Laiana! – Ela exclamou – O que... O que aconteceu?
— Reyes contou ao diretor que encontrou você mais cedo. O menino índio também disse que falou com você mais cedo, o que leva a crer que eu estive com um completo estranho durante a excursão.
— Então finalmente eles acreditaram em mim?
Laiana fez um careta.
— Mais ou menos. Reyes e o índio disseram que você sumiu logo pela manhã e não a viram desde então, o que deixa aberto a possibilidade de você ter ido se encontrar com aquele cara excêntrico. Mas... A contradição entre a minha história e a de Reyes foi suficiente para lhe darem o benefício da dúvida.
— E o que tudo isso significa?
— Que você não será expulsa! – Laiana disse e abraçou Sophia.
— Vejo que você acordou! Está se sentindo melhor querida? – Era Madame Roberta quem falava.
— Bom... Já estive melhor – Sophia respondeu baixinho.
— Vou trazer mais pouco de uma poção revigorante. Trate-se de descansar – Madame Roberta respondeu e saiu.
— Sabe, você realmente me preocupou – Laiana começou assim que a mulher se retirou do recinto – Se estrebuchando daquele jeito...
Sophia suspirou.
— Eu preciso muito falar com minha irmã – Ela disse preocupada.
Então Sophia lhe contou sobre os pesadelos que tivera, desde o momento que colocara pela primeira vez a Máscara de Cedro. Informou sobre como sua irmã e a falecida Isabella se defendiam de uma figura sádica e sinistra. Contou ainda sobre o que Guaraporá lhe dissera a respeito de sua irmã.
— Ela estava procurando alguma coisa. O que foi que ela estivesse procurando lhe deixou daquela maneira e provocou a morte de Isabella. Eu preciso saber o que era! – Sophia terminou.
— Mas Sophia... – Laiana argumentou – Você disse que ela foi até a Floresta dalém da Cidade de Manoa, local onde é guardado pelas Caiporas e no sonho ela parecia estar em uma espécie de vilarejo. E acredite, eu andei por toda Manoa na excursão, não existe travessa alguma com um arco que passa por cima.
Sophia permaneceu em silêncio.
— Professor Judas e o outro auror foram quem prenderam aquele traficante, o que também derruba aquela sua teoria doida de que o professor estivesse em conluio com ele para obter sangue de unicórnio.
Sophia riu.
— Era saliva de Mapinguari.
— O que?
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Sophia e o CasteloBruxo - Livro 01
Fanfiction#2° Lugar no Concurso dos Anjos e das Fadas na modalidade Fada da Água (Fanfic). Sophia Strobbel é aparentemente mais uma garota comum que vive sonhando em receber uma carta da Escola de Magia e Bruxaria de CasteloBruxo e se tornar, diferentemente d...