XXIV

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Obs: Capítulo não revisado!
Desculpem qualquer erro ortográfico e falta de contexto.

× A falta de seus amigos fez Destiny se aventurar sozinha pela linda paisagem de Avonela.
× No meio de sua aventura algo doloroso acontece e durante horas ela se sozinha no frio da Ilha do Príncipe Eduardo.
× A pessoa menos provável a encontra horas depois.
× Seria esse o fim de seu sonho no balet?

Capítulo EXTERNAMENTE curto!!
Boa Leitura!!!

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__ O Acidente __

A neve cobria a Ilha do Príncipe Eduardo, o frio deixava o rosto de Destiny completamente vermelho, algo ao qual a jovem odiava, seu nariz cossava e a cada pequeno vento que batia em sua face seus olhos se enchiam de lágrimas, isso deixava a sua visão embaçada e a fazia tropeçar.
-Se a algo pior que o inverno, é a frio  do inverno!_ esbravejou, seus pés pisavam ruidosamente no chão branco, isso causou risos em Eliot.
-Sabe, eu concordo com você!_ o mesmo engatou o braço junto com o da menor.
-As vezes é repulsivo sentir o gelo em meus pés, meus dedos ficam vermelhos e dormentes, completamente gelados.
-Estamos quase em casa, em breve pode por seus delicados pés na água quente.
-Eliot querido, você é um colírio para os meus olhos, mas as vezes meus ouvidos ficam doloridos com suas palavras._ com isso a jovem se pôs a andar mais a frente, ela queria chegar em casa o mais rápido possível.

(...)

-Sem os três aqui é tão entediante!_ Destiny exclamou andando sobre um dos muitos troncos caídos, a jovem estava acostumada a ficar fora de casa as tardes e mesmo não tendo seus amigos ali ela precisava sair, Ruby não podia sair pois sua mãe não queria que ela ficasse resfriada, Gilbert estava estudando como louco, e Charlie, bem, ela ainda não tinha falado com o mesmo por puro egoísmo. - Sinto falta do falatório de Anne, Cole e seus desenhos seria magnífico, isso se ele não tivesse queimado o caderno._ suspirou e olhou para a neve espalhada ao chão. -Não seria magnífico ser um floco de neve? Mas deve ser horrível derreter quando o sol nasce._ pulando sobre a neve ela sentiu seus pés congelar, ela suspirou. -Ainda odeio o gelo sobre meus pés!
A caminhada foi longínqua, ela rodopiava por toda a extensão da floresta, seus pés sincronizados com os passos que havia aprendido durante meses em Toronto.
-As vezes eu acho que..._ sua voz parou, uma dor aguda cortou um de seus pés e seu grito cortou o local, olhando para baixo ela viu o vermelho do sangue manchando o branco da neve. -Ai meu Deus! Socorro, alguém me ajude._ gritou, mesmo sabendo que ninguém passaria ali naquele horário, ela se sentiu perdida.

(...)

O céu ganhava um tom alaranjado indicando que já estava escurecendo, o frio fazia os ossos de Destiny congelarem e ela perguntava se alguém sentirá a sua falta, a esse ponto a armadilha, que vinha a ser para a raposa, tinha feito seu sangue congelar, seus lábios tremiam pelo frio da noite, e a cada minuto parecia mais frio. Passos foram ouvidos fazendo a jovem olhar em direção da luz que vinha ao seu encontro rapidamente.
-Destiny?_ uma voz conhecida soou por seus ouvidos, algo quente passou por seus ombros e ela encarou Charlie. -Estávamos preocupados, você sumiu por horas.
-Minha perna._ sussurrou, sua voz estava rouca pelo frio, ela pode ver o mesmo iluminar sua perna a fazendo estremecer com a imagem.
-Ok!_ o mesmo pôs a lamparina de lado e olhou ao redor. -Gilbert! Aqui._ mais uma luz apareceu e um Gilbert de pijamas e um casaco grosso sobre o corpo apareceu.
-Isso vai doer!_ o mesmo encarou a amiga. -Charlie, ela não pode se mover.
-Tudo bem! Eu estou aqui Destiny, tudo vai ficar bem.

(...)

A neve caia ao lado de fora da janela, os olhos de Destiny podiam ver Eliot voltando da Casa Escolar, a porta de seu quarto foi aberta revelando sua mãe acompanhada do médico, esse cujo Gilbert tinha chamado no dia do acidente a semanas atrás.
-Como está se sentindo Srta. Lockwood?
-Bem! E o senhor?
-Vou bem, obrigada! Vamos ver esse machucado?_ concordando a mesma o viu tirar a bandagem, a cicatriz da garras do utensílio de caça vinha a ser cruel aos olhos da jovem. -Está bem cicatrizada, isso é um ótimo sinal! Sente algo ainda?
-As vezes, a noite ele começa a coçar e quando fico muito tempo em pé dói.
-Isso é um sinal bom, quer dizer que está curando.
-Posso voltar para a escola?
-Claro! Desde que não se esforce muito, de no máximo duas semanas sem muito esforço e estará nova em folha.
-Obrigada Doutor!_ Maura sorriu.
-Não há de que! Tenham um bom dia, e se cuide moça.
-Vou ter cuidado, obrigada !

(...)

Se olhando no espelho a sua frente Destiny passou a mão sobre o vestido verde musgo, seu pé ruim doía, porém ela se manteria forte.
-Eu consigo!
-Claro que consegue, é a garota mais forte que já conheci. _ Eliot exclamou parada na porta. -Vamos?_ olhando mais uma vez no espelho a mesma concordou, pegando a cesta sobre a cama, ela aceitou o braço do primo e sorriu.
-Vamos!

𝗔 𝗠𝗘𝗦𝗠𝗔 𝗟𝗨𝗔 ; gilbert blythe ✓Where stories live. Discover now