XVI

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Obs: Capítulo não revisado! Desculpem os erros ortográficos e a falta de contexto.

× Destiny está voltando pra casa.
× Uma despedida que vai ficar marcada para a mesma.
× Um simples presente e a saudade voltaram com tudo.
× Porém uma despedida nunca é um adeus.
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Mês Doze

__ Voltando pra Casa __

Era hoje a noite da apresentação de balet onde Dalila se apresentaria junto de Petite Borregar, e era essa tarde que Destiny partiria de Toronto e voltaria para Avonlea, seu coração estava acelerado e suas mãos suavam, ela nunca antes em sua vida tinha feito uma viajem de barco sozinha, era extremamente estranho e diferente. Descendo com suas malas Destiny se viu em frente aos seus amigos desse longo ano, um sorriso se espalhou por seu rosto quando ela pôs as malas no chão e voltou a encarar a todos no recinto.
-Esse ano foi absolutamente incrível!_ a menor exclamou, suas mãos se juntando em frente ao seu corpo. -Eu fiz os melhores amigos e tive os melhores ensinamentos de toda uma vida, então obrigada a vocês meus companheiros de vida e aventura.
-Vamos sentir sua falta!_ Pietra falou, a mesma caminhou até a jovem a envolvendo em um abraço grande e caloroso fazendo a menor sorrir.
-Todos nós vamos._ Joseph murmurou, quando Pietra se distanciou o mesmo puxou a menor para um abraço ainda mais caloroso do que a da amiga. -Se cuide em Avonlea, e se aquele tal de Billy mexer com você me mande uma carta que vou pegar o primeiro barco para lá._ isso fez a mesma rir em meio às lágrimas que insistiam em cair.
- Espero que voltar para Avonlea faça você ser menos avoada. _ Maurice falou dando um soco fraco no ombro da mesma, essa que rolou os olhos e sorriu.
-E eu espero que não se meta em confusão na minha partida!_ a mesma cruzou os braços o peito e sorriu. -Vou sentir sua falta Chevalier.
-Argh! Odeio quando me chama assim.
-E é por isso que te chamo assim._ a mesma passou os braços ao redor da estrutura do mais alto que a envolveu no mesmo instante, fechando os olhos Destiny se sentiu segura. -Não fique sozinho Chevalier, você é uma pessoa incrível para estar envolto de solidão.
-Vamos?_ Niall questionou pegando uma das malas da jovem que concordou, os três andaram até a saída e com mais um olhar para trás Destiny se despediu de sua casa em Toronto e de seus amigos que se tornaram família, porém ainda falará alguém e esse alguém parecia não sentir falta dela.
As ruas de Toronto estavam envolvidas em uma nuvem de chuva fina, a garoa molhava os cabelos de Destiny que dava sua passagem para ir ao navio, um dos ajudantes do mesmo levou suas bagagens para dentro enquanto ela virava para encarar o irmão e o cunhado.
-Se cuide minha irmã!_ Niall puxou a menor para um abraço.
-Sentirei saudade de vocês!_ murmurou, agora abraçando Dave que sorriu.
-Tome cuidado, e lembre de mandar um abraço meu para mamãe.
-Não esquecerei!_ com mais um sorriso para ambos ela caminhou até o navio.
-Destiny!_ uma voz conhecida soou por cima do apito do navio convidando os passageiros a embarcar.
-Dalila?_ questionou, por cima da chuva ela pode ver a amiga correr com duas pessoas atrás de si.
-Eu preciso dizer algo pra você._ ambas parar uma em frente a outra, Destiny ainda tinha um olhar dolorido. -Me desculpe por ter corrido e não ter falado com você, eu fiquei com medo!
-Medo do que?_ o apito soou mais uma vez, isso fez a jovem olhar para o navio onde as pessoas embarcavam.
-Medo de amar você!_ Destiny sentiu seu coração se quebrar em milhões de pedaços e sua cabeça rodar, pequena lágrimas rolavam por seu rosto se misturando com a chuva. -Eu amo você Destiny Lockwood!
-Eu também amo você Dalila!_ ambas se abraçaram fortemente, seus corações batendo rapidamente.
-Niall, casa comigo?
-O que?_ as jovens encararam os dois homens ao lado. -Não podemos, nós somos...
-Homens?_ Dave riu. -Não importa o que os outros digam, não importa se eles nos olhem torto e nos julguem pelo que somos.. a única coisa que importa pra mim é o nosso amor. Niall quer casar comigo?_ a menor sorriu largamente, ela esperou a resposta junto de Dalila.
-Sim!_ a risada da jovem soou junto do último apito.
-Todos abordo!_ o grito do ajudante soou, soltando a mão de Dalila ela caminhou até dentro do navio que a levaria de volta a casa.
-Não esqueça de mim!_ Dalila gritou, se virando mais uma vez para a jovem garota Destiny mandou seu último beijo que voou pelo ar chuvoso, seu ano em Toronto estaria vagando em sua memória como o som do piano no palco de apresentação.

(...)

Depois de seu desjejum, Destiny caminhou pelo convés, o livro e caneta ainda em mãos para pensar no que ia escrever assim que viu a perfeição do capítulo ela sorriu fechando o livro e encarando o horizonte a sua frente, era lindo e cheio de possibilidades que a levariam para um único lugar, Avonlea.
-Estou indo pra casa!_ a menor sussurrou, seus olhos se fechando para sentir a brisa bater em seu rosto a acalmando, um suspiro saiu de seus lábios . -Casa.
-Moça?_ uma voz juvenil soou aos ouvidos da mesma, ao abrir seus olhos ela pode ver um menino parado ao seu lado, ele tinha sua pele branca como neve assim como seus cabelos, seus olhos eram bicolores e demonstravam carinho sobre a mesma.
-Sim?_ murmurou se abaixando para ficar da mesma altura que a pequena criança.
-Eu guardei essa flor para dar a moça mais bonita no navio._ estendeu a flor de cor branca para Destiny que sorriu. -É você!
-Pra mim?_ murmurou, o jovem concordou fazendo a menor sorrir.
-Muito obrigada!_ sussurrou. -Você é uma criança tão linda.
-Mesmo?
-Mesmo!_ a mesma abriu o livro pondo a flor no meio das páginas. -Diga- me jovem, qual seu nome?
-Joshua, Joshua Wood !_ a menor sorriu, a imagem de seu pai passando por sua mente.
-Veja Joshua, vou guardar essa flor com todo meu coração e eu quero que fique com isso._ Destiny tirou um pingente do bolso do vestido e estendeu para o mesmo. -Uma pessoa muito especial me deu, ele na verdade me deu dois. Veja, estou usando um agora mesmo._ tirando um colar de dentro do vestido a mesma mostrou a lua. -A lua e o sol são diferente astros e que mesmo assim brilham unicamente. Quer ser meu sol Joshua?
-Sim!_ pegando o pingente e dando um abraço na jovem ele se pôs a correr onde sua mãe estava, a moça sorriu largamente para menina que continuava abaixada, as lágrimas que antes enchiam seus olhos aos poucos escorriam por sua bochecha.
-Obrigada, pai.

𝗔 𝗠𝗘𝗦𝗠𝗔 𝗟𝗨𝗔 ; gilbert blythe ✓Where stories live. Discover now