Capítulo 13 - Tiramisù (18+)

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O jantar corre bem, descontraído e relaxado. Conversamos sobre vida, família e trivialidades. Meu único receio é se Amber iria gostar da minha comida.

É a primeira vez que falamos sobre nossas famílias. Puxo o assunto porque realmente me interesso por sua história e já me sinto confortável para falar da minha. Sem que me dê conta, enquanto Amber fala, me passa pela cabeça que minha mãe gostaria de conhecê-la e isso me faz rir. É, quem sabe?

Apesar do meu empenho para agradar com a sobremesa, acabamos deixando para outra hora. Em um momento na cozinha, minha atenção se volta para o corpo de Amber próximo ao meu. Seu perfume floral amadeirado me inebria. Suas mãos acariciam a nuca e tudo o que eu quero é reduzir o espaço entre nós. Dou a desculpa de apresentar a casa e imediatamente Amber entende o que quero dizer. Fico feliz que ela não esconda seus desejos.

***

- Ei... - falo baixo enquanto apoio a bandeja de café da manhã em cima da cama.

Toco o seu ombro delicadamente com pena de acordar. Antes de tomar coragem, fico observando Amber dormir. Parece loucura, mas em nenhum momento me parece que é a primeira vez. É como se ela sempre tivesse feito parte daquele cenário.

- Bom dia, dorminhoca. - Amber responde com um gemido preguiçoso antes de abrir os olhos. - Achei que depois da nossa noite, você precisaria repor as energias.

Ela se senta na cama e eu aproximo a bandeja.

- Nossa! Desse jeito, você vai me deixar mal acostumada. - ela disse, olhando para a bandeja.

- Não precisa comer o que não quiser. Não fazia ideia do que preparar pra você, então trouxe todas as opções. - sorrio enquanto pego um pedaço de bacon.

- Tem muitas coisas que eu gosto aqui.

Amber prefere as panquecas com café espresso, que não é tão bom quanto o da sua cafeteria, mas foi feito com carinho. Entre uma troca de sorrisos e olhares, terminamos o café.

- Obrigada, Henry. Estava maravilhoso. - Agradece, acariciando meu rosto. É inevitável beijá-la depois do carinho.

- Não há de quê. A banheira está terminando de encher. - comento enquanto pego a bandeja e me dirijo em direção à porta.

- Banheira? - pergunta surpresa.

- Achei que seria uma boa ideia. - respondo com uma piscadela e um sorriso que sugeria minhas reais intenções.

Quando volto ao quarto, Amber está debruçada na sacada, vestida com a camisa que usei na noite anterior, com suas pernas à mostra. Que vista! Aproximo-me devagar, apoiando as mãos na sacada por trás dela e dou um beijo em seu pescoço, pegando-a de surpresa. Encosto meu corpo e sinto Amber se aconchegar com minha aproximação.

- Você sabe que elevou muito o padrão, não sabe? - ela perguntou.

- Ah, é? Devo me preocupar? - pergunto.

- Acredito que sim, agora não vou querer nada menos que isso. - disse Amber ao virar-se para mim, entrelaçando os braços ao redor da minha nuca. Adoro quando faz isso.

- Será um prazer! - sussurro em seu ouvido, enquanto percorro as mãos pela sua coxa e ergo um pouco a camisa, confirmando minha suspeita, não usava nada debaixo da camisa. Amber dá um sobressalto e se finge de aborrecida.

- Henry! Estamos na janela.

- Vamos parar de dar audiência. Vem! Toma banho comigo?

Trago Amber comigo pela mão. Fecho a torneira da banheira de hidromassagem que fica na minha suíte, acrescento uns sais de banho, tiro os shorts, que era a única peça que estava usando e entro. Enquanto isso, ela observa e lê rótulo de uns itens dispostos e organizados na pia.

Thanks, KalWhere stories live. Discover now