CAPITULO 28

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– Eu não acredito que um rato me trouxe até aqui! – digo, e encaro Deva.

Ela suspira profundamente.

– A casa é muito bonita! – ela comenta.

– Nem reparei! – digo.

O que era verdade, eu não havia reparado. Era algo que me abalava, mas como se nada pudesse me atingir de forma tão profunda a ponto de me colocar no fundo do poço e remoer atitudes.

Era uma casa muito bonita, bem decorada e estilosa. Sem duvidas.

Eu me sentei ao lado de Deva, e deslizei as mãos pelo meu rosto antes de cair na risada. A imagem do rato, era algo que agora, era mais engraçado que trágico.

– Somos duas tolas! – digo por fim – Não deveríamos ter aceito.

– Eu também estou começando a pensar assim! – ela diz, e solta uma gargalhada – Que inferno.

– Deva...– a repreendo – Querendo ou não, eles são proprietário.

Ela nega.

– Essa casa está no seu nome! – ela diz, e eu reviro os olhos.

– Deva, uma propriedade no meu nome não muda meus princípios atuais! – digo, e deito meu corpo no lençol macio.

Como um estalo na minha mente me fazendo sentar rapidamente, assustando minha irmã que me encara de forma curiosa.

– Antoni... Ele tentou colocar escutas em mim uma vez! – digo, em um alto e bom tom – Deva, será que corremos perigo?

– Maya! Não seja tola! – ela diz, e eu suspiro.

– Eu só...

Sou interrompida quando a porta do quarto se abre, e eu vejo Marta entrar no quarto, carregando uma bandeja cheia de frutas. Essa imagem me fez sorrir e lembrar da mulher que tanto me ajudou. Ou tentou ajudar.

– Marta... Oi! – digo, e me aproximo para abraçá-la.

– Menina! Tudo bem com você? Soube que viria para cá, logo pedi para deixarem eu ficar com você! – ela diz de forma doce, como mãe.

– Obrigada, tenho certeza que serei mais feliz com você aqui!

Marta ficou um tempo por ali, conversava animadamente e isso estava sendo algo bom em meio ao caos.

– Por quanto tempo pretendem ficar? – pergunta pronta para deixar o quarto.

– De 3 semanas a um mês, é o que precisamos para resolver tudo aqui! – digo, e ela abre um sorriso triste.

Ela deixa o quarto murmurando um boa noite, e ao vê-la sair eu encaro Deva que me encarava.

– Posso dormir com você? – pergunta, e eu gargalho.

– Estas com medo? – pergunto prendendo o riso.

E ela afirma com os olhos arregalados. Eu sorrio.

– Claro que pode! – digo, e sigo em direção ao banheiro.

Todo decorado e feito sob um mármore branco, e grande. A banheira e todos os detalhes em prata do banheiro, deixava tudo mais bonito.

Logo após o banheiro, voltei para o quarto devidamente vestida com meu pijama. Deva estava sentada na cama, e mexia com seriedade no seu computador, me assustei ao notar que Teodoro estava ao seu lado, e o quanto ele consegue ser lindo também me surpreende.

– Já conseguiu algo? – pergunto, e Deva apenas afirma.

– São uns documentos de Kaled...– ela diz, em um murmuro, e eu levo meu olhar até Teodoro que me sorriu de forma doce.

PROMETIDA AO MAFIOSOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora