Toda a calmaria na vida de Park Jimin se transforma em tempestade quando o francês Kim Taehyung chega em sua escola com todo seu ar artístico e definitivamente incomum.
"Maldito francês!"
Livro 1/3 da saga.
#10 em YOONKOOK; 30/01/2020
#7 em YOONKOOK...
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"Você estava fora do meu alcance
Todas as coisas em que eu acreditava
Você era apenas o tipo certo
Sim, você é mais do que apenas um sonho"
💎
Kim Taehyung
— Acho que você deixou ele irritado, cara. — Foi a primeira coisa que Yoongi me disse quando entramos em seu quarto.
— Você acha? Eu tenho certeza. — Namjoon se jogou na cama. — Eu me senti dentro de Meninas Malvadas. Aquele baixinho pode ser amedrontador se quiser, parecia... determinado.
— É! — Hoseok concordou. — Como se fosse acabar com a sua vida, cara.
— Vocês estão falando sério? — Os olhei. — O Jimin não é capaz de fazer mal nem à uma mosca. Não viajem.
— Acontece que você não é uma mosca, Taehyung. — Yoongi apenas me deu dois tapinhas nos ombros como se me desejasse sorte.
— Vocês precisam ensaiar... Certo? — Desconversei. — Vou vazar, caras. Tenho coisas para fazer, até mais tarde. — E então saí do quarto.
(E)
De repente, uma vontade enorme de sumir me consumiu.
Em um instante, minha mente não passava de nada além de uma vasta escuridão, sem qualquer tipo de ruído, um silêncio sufocante, me sentia de volta à França, no dia do acidente, um prédio inteiro em chamas e eu, um pirralho de oito anos, o único sobrevivente.
É extremamente torturante ser uma pessoa presa nos próprios pensamentos, principalmente se eles quase nunca são felizes.
(E)
— Taehyung. — Ouvi alguém me chamar. — Você está bem?
Era a Senhora Choi. Nossa professora de artes.
— Olá. — Eu disse. — Desculpa, eu não tinha te visto.
— Tudo bem. Eu queria conversar sobre o andamento de seu trabalho com Park Jimin. — Ela disse ajeitando os óculos no rosto. — Recebi as anotações dele, mas receio não ter recebido as suas. Posso saber o por quê?
"Porque eu não fiz."
— Eu esqueci que eu precisava entregar, me desculpe.
— Está tudo bem. — Ela sorriu. — Mas preciso que me entregue até sexta, para eu conversar com vocês no sábado. Pode ser digitado, se você preferir.
Era quinta-feira.
— Claro que sim, professora. Pode deixar.
— Muito bem então. Até mais. — Ela se virou e saiu.
