Com essa simples palavra carregada de ódio, ele caminhou de volta para a casa. Eu fiquei atônita por alguns segundos e então segui-o.

Quando já estava no calor da mansão, retiro o casaco e é o suficiente para meu corpo lembrar da bebida no meu organismo e trazer aquela sensação de fervor, que me fazia querer esfregar as pernas e arrancar minhas roupas.

Caminhei com dificuldade, querendo subir as escadas para tomar um banho, mas Chris, que estava na sala, me impediu.

— Onde você está indo? 

Sério.

Seu tom estava muito sério.

Merda, e a voz dele por causa do frio estava mais rouca do que o habitual. 

Me virei para encarar ele encostado no estofado do sofá, com as mãos cruzadas em frente ao corpo, deixando seus músculos flexionados. Suas bochechas vermelhas por causa do frio, e aqueles olhos azuis frios sem qualquer brilho.

— Estou indo tomar um banho.

Você quer ir comigo?” 

Quis rir pelo pensamento automático.

Chris dá uma risada amarga. 

— Claro, querida, erro meu. 

Seu sorriso cessou aos poucos, e ele se aproximou de mim com uma graciosidade que se tornava algo sexy e intimidador ao mesmo tempo.

Quando para, ele está próximo o suficiente para eu sentir o seu calor irradiar contra o meu corpo. 

— O que você está fazendo, Emma? 

Ele dá um passo quando pergunta, e meus seios roçaram contra seu tronco. 

Pisco algumas vezes tentando voltar ao normal e assimilar sua pergunta.

— O quê? 

Ele dá mais um passo e dessa vez nossos peitos se colam e meus mamilos se eriçam com esse contato. 

— Por que quando eu chego em casa você está com uma arma em mãos? 

Eu abro a boca para responder, mas ele me interrompe quando seu rosto se aproxima de mim e roça nossos narizes e pergunta:

— Seu plano é me deixar louco ou algo assim, principessa?  — sussurra e eu fecho os olhos com o seu hálito quente e sua boca próxima do meu rosto, tocando na minha pele algumas vezes e se afastando, de uma forma hipnotizante. 

— Querida, por que quando eu chego em casa há outro homem tocando em você? — Ele pergunta com a boca um centímetro da minha. 

Esfrego um pouco as pernas.

E Deus, por que está tão calor aqui?!

Me aproximo para fechar o nosso espaço, mas ele recua, me deixando sem seu calor e eu abro os olhos.

Mas ele não está com aquela expressão convencido que ele sempre está quando me deixa apenas desejando. 

Submissa - O Destino Tem Outros PlanosWhere stories live. Discover now