capítulo 15

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Abri meus olhos rapidamente e os dedos de Chris também pararam. Quando virei meu olhar, na entrada da sala estava um completo estranho que eu nunca tinha visto. Minhas bochechas esquentaram mais ainda quando notei seu olhar nas mãos de Chris que ainda estavam dentro de mim.

— Porra. — Disse um Chris frustrado atrás de mim.

Lentamente ele retirou seus dedos de mim, e finalmente percebi que novamente meu orgasmo foi interrompido e acho que teria chorado de frustração se não fosse pelo estranho à minha frente.

Rapidamente abotoei minha calça, e Chris se levantou ao meu lado.

— O que está fazendo aqui, Steven?

O homem que se chamava Steven, não falou logo. Ele moveu os seus olhos azuis entre eu e Chris, em uma expressão confusa. Senti queimar de vergonha, esse estranho tinha acabado de ver eu implorar para meu dominador com seus dedos dentro das minhas calças.

Chris limpou a garganta tentando chamar a atenção de Steven que me olhava de uma maneira curiosa.

— Evan.

Ele disse esse nome como se fosse o suficiente.

— Emma, — Chris chamou meu nome e eu olhei para ele, minha bochechas ainda vermelhas lembrando do estranho, mas principalmente por novamente nós dois acabarmos da mesma forma. — Estarei no escritório. Continue tocando, quando eu voltar, nós terminaremos.

Terminaremos o quê? A música ou o orgasmo?

Pensar em suas mãos dentro de mim de novo, fez meu núcleo apertar.

Deus me ajude, eu queria Chris Novak.

***

Chris.

— O que há com vocês dois? — Steven perguntou assim que entramos no escritório.

— O que você quer dizer?

Fui até a garrafa de bourbon que mantinha ali e despejei a bebida em um copo para mim e Steven.

Entreguei para ele, que tomou um gole generoso.

— Vocês dois pareciam estar em algo bem intenso ali. — ele fez uma careta quando sentiu a bebida queimar em sua garganta. — É ela? A submissa?

Tomei um gole do bourbon e respondi:

— Sim, é ela.

— E você estava com os dedos dentro dela? — Steven perguntou confuso, como se não fizesse sentido.

Sorri.

— É, eu estava, sim.

— E droga, cara, ela gritou “não pare” como se realmente quisesse isso.

De repente, fiquei com raiva.

— E por que ela não iria querer? — meu tom era baixo, desafiando-o a falar.

— Por que ela está sendo obrigada a ficar aqui com um total estranho. — seu tom era puro julgamento.

Eu não tinha tempo para essa merda.

— Ok, Steven, o que Evan fez dessa vez?

Me sentei no encosto do sofá enquanto Steven praticamente se deitou nele.

— Seu pai está vindo. — Ele deu um gole na bebida.

— O pai de Evan? — Perguntei, confuso.

— Não, o seu está. — Ele apontou para mim. — Não só ele. Aparentemente um bando de italianos está vindo para Londres. Algo sobre discutir territórios e etc.

Submissa - O Destino Tem Outros PlanosWhere stories live. Discover now