Capítulo 29. Fim de Noite

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_Estou atrapalhado algo?

_Nada, já terminamos aqui? -Natália encara o homem com um olhar de indignação e puxa o braço- Até porque, eu estou acompanhada.

Ela vem pra junto de min e enrosca o braço no meu, eu e o dito cujo permanecemos nos encarando, ele era mais alto e bem mais forte do que eu, não me intimido, dou um sorriso de deboche para ele, e só então percebo que uma menina pequena dá a mão pra ele, sem paciência puxo Natália em direção ao outro lado da quadra.

_Você tá bem? Quem era aquele cara ?

_Estou sim, não sei quem é ele, na verdade até sei ele é irmão de um das meninas que se apresentaram mais cedo, a irmã dela é uma fofa.

_Não quero você dando moral pra esse cara.

_Tá loco? Nem sei quem é ele direito.

_E espero que não queira saber.

Ela me encara e revira os olhos vamos em direção a barraquinha de comidas típicas, compramos dois pratinhos com vatapá e paçoca, fomos comer lá fora sentados na calçada do outro lado da rua, ela sorria e entre uma garfada e outra ela me contava sobre sua noite que se resumiu a bater fotos dos outros e arrumar cabelos.

   Vejo os dois sumirem no meio da multidão, logo vou procurar minha mãe e minha tia, me junto a elas Anne estava começando a ficar com sono e consequentemente um pouco enjoada, minhas duas primas ainda iriam dançar me comprometo a levar minha peq...

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Vejo os dois sumirem no meio da multidão, logo vou procurar minha mãe e minha tia, me junto a elas Anne estava começando a ficar com sono e consequentemente um pouco enjoada, minhas duas primas ainda iriam dançar me comprometo a levar minha pequena pra casa, até porque pelo visto a maioria das meninas aqui estava acompanhada, nada de conquistas.

Pego minha irmã no braço, já que a quadra estava ainda mais cheia já era quase 21:00 e a quadrilha principal estava próxima de se apresentar, evito a saída principal e vou pelo portão quase no final da quadra a rua estava "mais calma" e prováveis alunos se beijavam nas calçadas longe dos olhares dos professores que fiscalizavam dentro dos muros, sorrio, a uns anos atrás eu também fazia o mesmo, estudei aqui a minha vida toda.

Saio procurando meu carro, a iluminação na rua não era das melhores então demorei um tempo pra achar meu carro, finalmente acho, destravo e abro a porta de trás, puxo a cadeirinha que já começava a ficar pequena para a minha irmã, ponho ela com cuidado na mesma, ela está dormindo pesado e não acorda fecho a porta com cuidado e ao dar a volta no carro sinto um cheiro forte de maconha, olho ao redor e não vejo ninguém, quando abro a porta pra entrar escuto uma risada alta e a morena das fotos surge de dentro de um carro do outro lado da rua, logo a porta do motorista se abre, e o mesmo cara de antes surge e se apoia na porta enquanto sopra a fumaça no ar, entro no carro e quando minha porta bate ele olha em minha direção, já não vejo a moça, tiro a pistola da cintura e apoio na perna.

Ficamos por um momento parados ele e eu, ele olha ao redor como quem procura de onde o barulho veio, vejo ele ajeitar algo na cintura, uma arma? Outro policial ? Mais e aquele cigarro suspeito?

Eu permaneço dentro carro sem ao menos ligar o ar, ele entra no carro e o observo manobrar e sair, reparo na placa e tenho a impressão de que conheço, minha irmã se mexe na cadeirinha atrás de mim, ligo o ar e resolvo sair dali, carro estranho.

Manobro o carro e saio de lá, ligo o rádio e Sam Smith toca aumento um pouco mais o volume e percebo o quanto estou cansado, estou tirando serviço extra e estudando tudo ao mesmo tempo, mais tento me manter firme no final tudo vale a pena.

O transito está calmo e chego rápido em casa, abro o portão e ponho o carro pra dentro, pego minha pequena no braço, ela está preguenta de suor que secou e começa a acordar mando a bonitinha para o banho e arrumo a cama dela, logo ela está cochilando tranquila ligo o ventilador e vou tomar meu banho.

   Volto feliz para quadra, uma professora me olha com cara de reprovação como se soubesse o que eu fazia agora a pouco, dou de ombros e vou procurar Ana e os meninos, os encontro próximos a onde as apresentações aconteciam, a quadrilha principal ...

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Volto feliz para quadra, uma professora me olha com cara de reprovação como se soubesse o que eu fazia agora a pouco, dou de ombros e vou procurar Ana e os meninos, os encontro próximos a onde as apresentações aconteciam, a quadrilha principal já ia começar aproveito a troca de som para ligar para meu pai vir me buscar, já estava ficando tarde, era perigoso voltar só.

No dia seguinte meu corpo estava dolorido e minha cabeça latejava fortemente me olho no espelho e meu olhos estão borrados, me sinto um panda me dirijo ao banheiro e tomo um banho, meus cabelos estão super embaraçados e saio do banheiro batendo os dentes de frio, me visto e vou tomar café, para minha surpresa ainda é cedo e encontro minha mãe Fazendo café, tomo um dorflex e converso brevemente com ela, conto como foi a festa e de como estou acabada, ela ri e me conta de como ela farreava a noite com meu pai quando ela era nova e das desculpas esfarrapadas que tinha que dar na época dela, conto a ela do rapaz da polícia que foi na minha barraquinha e omito a parte do júnior e ela me encoraja a pedir o número dele da próxima.

Fico meio em choque e ela me da uma piscadinha,, põe café em minha xícara e começa a fazer pães de queijo, descido não esperar tomo meu café e lavo a xícara, vou para o quarto termino de pentear os cabelos que já batiam no meio das costas, os enrolo e prendo ainda meio molhados e volto a me deitar, acordo quase na hora do almoço e meu final de semana segue sem mais emoções.

Fico meio em choque e ela me da uma piscadinha,, põe café em minha xícara e começa a fazer pães de queijo, descido não esperar tomo meu café e lavo a xícara, vou para o quarto termino de pentear os cabelos que já batiam no meio das costas, os enro...

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Acordo ao lado de Carol está virando algo prazeroso, ela acorda cedo faz café limpa a casa e posso dizer que tenho tudo na mão isso me faz repensar muitas coisas, será que valia a pena trocar o certo pelo duvidoso? Pego o celular enquanto ela está lavando roupa olho a foto da Natália no contato salvo.

Ela sorri e faz um sinal com os dedos, eu lembro de quando tiramos essa foto logo que nos conhecemos, já faz mais de um ano desde então resolvo mandar um bom dia, como só trabalho hoje na parte da tarde penso que seria uma boa dar uma passada pelo colégio dela antes do trabalho.

Quem sabe não rola algo, estou com saudades dela, encaro o colchão a minha frente e lembro que não usei preservativo com Carol e faço uma nota mental de comprar remédio pra ela na volta do trabalho.



Olá Babys como estão?

Votem nos capítulos! Só assim sei se vcs estão gostando mesmo, nosso romance já está na reta final, será que vai ter final feliz ?

Tudo o que não fomos (Em Revisão)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora