Capítulo 11. Corentinha

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   Eu estava cansada.
   E com muita raiva.

   Mas iria aguentar tudo e todo tipo de situação por ele.

   Sentada, beberiquei o copo de cerveja gelada e o observei rindo e brincando com os amigos e primos, enquanto eu fico plantada aqui esperando ele resolver ir pra casa.

   Enquanto isso reparava o quanto ele ficava bonito naquela camisa de time folgada, na qual ele adorava usar com essa bermuda grafite.

   Já passava das duas da manhã e já tinha perdido a conta de quantas garrafas de cervejas e copos de cachaça ele tinha tomado, descido ir pra casa e dormir, amanhã ainda tinha aula, meu peito aperta e sinto o choro entalado na garganta.

  _Tô indo pra casa tô com sono.

   Escuto apenas um "vá lá" em reposta, meu sangue ferve, mais tudo bem, a escolha de vir foi minha, vou caminhando em direção a casa dele, deixo algumas lágrimas rolarem enquanto isso.

   Ele não era muito carinhoso comigo, muito menos me dava algum tipo de esperança em relação a casar e morar juntos, mais eu o amava e iria fazer o possível para conquistar isso.

   Nos conhecemos em uma festa de escola, bem cliché né?
Sua prima era da minha sala e nos apresentou, acabamos ficando, mais ele tinha uma vida na cidade e não ficaria muito tempo aqui, desde então ficávamos sempre que ele vinha visitar a família.

   Chego em casa e tiro a roupa, paro por um momento em frente ao espelho e observo a lingerie nova que tinha comprado pra usar com ele.

   Tomo um banho, visto uma camisola e tiro alguns resquícios de maquiagem que tinham sobrado, dou uma olhada no celular e já são três e quarenta e cinco, desisto de esperar e vou dormir.

   Tremo com o contato da água gelada em meu corpo quente, sinto a tontura devido a bebida e o início de febre, amenizar

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   Tremo com o contato da água gelada em meu corpo quente, sinto a tontura devido a bebida e o início de febre, amenizar.

   Saio do banho me enxugo e faço a barba, visto uma box preta e um calção de tactel cinza, passo desodorante e tiro o cordão da Natália, coloco no bolso da frente da mochila vou pro quarto e me deito ao lado de Carol, que tinha algumas mechas de cabelo no rosto, afasto com cuidado e puxo o restante do cabelo para o lado, ligo o ventilador e resolvo armar a rede em vez de dormir ao seu lado, rede armada olho a hora, quatro e cinco coloco o despertador pra nove da manhã.

   Enquanto me balanço na rede esperando o sono chegar observo Carol dormindo, ela era uma mulher bem feita e seus cabelos compridos davam um charme a mais, porém a convivência com ela era difícil na verdade era insuportável, não namorávamos, pra min era mais comodidade, mais eu não era cego percebia que ela gostava de min e já tinha dito até que me amava e eu? Bom eu achava que a amava até conhecer Natália.

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Tudo o que não fomos (Em Revisão)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora