Capítulo 23

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Para as minhas lindas e queridas leitoras que esquecem de votar no final do capítulo, por favor cliquem na estrelinha ⭐ agora. Beijo e Obrigada.

Nota de esclarecimento.

Vejo nos comentários que algumas leitoras estão incomodadas com as reações da Luana.
Pois bem, vou tentar explicar o que se passa na cabeça dela.
Luana sofreu um tipo de violência que mexeu muito com o psicológico dela, ela foi induzida a gostar de sexo, ela sofria agressões físicas e emocionais. E as agressões que a mãe dela sofria fizeram com que ela se sintisse culpada.
Ela na verdade é uma guerreira, mas ainda não se vê assim.
O que eu queria passar é que ela se acha indigna de ser feliz, porque ela se culpa por tudo que aconteceu com ela, com a mãe e com a irmã.
Ela ainda não entendeu que ela foi vítima e não culpada por tudo que aconteceu e foi obrigada a fazer.
Mas quando ela estiver com Bruno e receber muito amor e ajuda psicológica, ela vai entendondo as coisas aos poucos.
Ao contrário do que se pensa, isso é muito comum em pessoas que sofrem esses tipos de violências.
A culpa.
Algumas mulheres que sofreram agressões físicas, se culpam.

Por exemplo:
"Ele me avisou para não usar aquela roupa, aí ele me bateu porque eu usei".
"Ele me assediou porque estava com aquela calça apertada".
"Ele me assediou porque fui simpática e ele achou que tava dando mole".
E por aí vai.
Entendam, não foi sua culpa.

Agora vamos ao capítulo. E não se preocupem, pois tudo será resolvido. E já estamos perto do final.

 E já estamos perto do final

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Bruno

Meus dias seguiram com Luana me evitando. 

Achei que nossa noite de amor tinha sido importante para ela também. 

Deixei passar alguns dias e tentei de novo marcar um encontro por telefone, mas ela simplesmente não me atende mais. Então fui até a fazenda e ela não quis me receber e ainda pediu para o filho dizer que não estava se sentindo bem. Inclusive o garoto foi até ríspido comigo. Coisa que até agora não entendi. 

***

Desde que teve a operação policial e o leilão, eu verifico o site para ver se os monstros abusadores de crianças ainda estão em ação. E em um dia que tentei acesso, fui direcionado a outro site e vi coisas absurdas. Por isso resolvi procurar o delegado e mostrar para ele as novidades. Peguei meu notebook e segui para delegacia. 

E ao chegar lá, me deparo com uma cena inusitada. O delegado está com sua esposa sentada em seu colo, aos beijos.

- Hrum, Hrum! _Tusso para chamar a atenção dos dois.

- Boa tarde Bruno, algum problema? A Luana está bem? _Eduardo me pergunta. 

- Boa tarde delegado, Manuella, desculpe atrapalhar. Mas é que eu descobri algumas coisas e gostaria de falar com você sobre o assunto. _Digo.

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