Capítulo 4

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Bruno

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Bruno

Nasci em uma família bem humilde. Meu pai era pedreiro e minha mãe era faxineira. Trabalhavam muito para não deixar faltar nada em casa.

Fui criado com muito amor e carinho. Apesar de trabalharem muito, meus pais sempre arrumavam um tempo para mim, meu pai todos os dias me auxiliava com os deveres escolares, por mais que estivesse cansado de um dia duro de trabalho pesado e minha mãe me ensinava os afazeres da casa, ela dizia que todos temos que saber se virar sozinho, pois nunca sabemos quando iremos precisar e nem sempre teremos os pais para fazer as coisas por nós. 

Aos 14 anos eu resolvi que precisava ajudar meus pais e arrumei um bico de meio período em uma oficina mecânica. Queria ajudar meus pais pelo menos com as minhas coisas. Estudava de manhã e trabalhava a tarde.

Quando terminei o ensino médio, passei a trabalhar em tempo integral na oficina do seu Geraldo, ele me ensinou todo o ofício da profissão e acabei me tornando um ótimo mecânico, que sempre queria aprender mais e mais. 

Meu sonho era trabalhar e dar uma velhice tranquila aos meus pais que já tinham trabalhado tanto na vida. Eu estava com vinte e dois anos e já estava ganhando bem, quando consegui fazer com que minha mãe parasse de trabalhar fazendo faxinas. Eu estava praticamente tocava a oficina sozinho, pois seu Geraldo já estava bem velhinho e sonhava em vender a oficina para gozar da sua aposentadoria tranquilamente. 

Meu pai apesar da idade, ainda estava forte e gozava de muita saúde, trabalhava de segunda a sexta em uma grande construtora, que fazia prédios. Mas infelizmente em um dia de trabalho, sofreu um acidente e acabou morrendo quando caiu de um andaime. O golpe foi muito duro para nós e após seis meses da perda de meu pai, minha mãe não aguentou a tristeza e acabou também falecendo de um infarto.

A construtora pagou uma boa indenização e o seguro de vida pela morte do meu pai. 

Com esse dinheiro comprei a casa e a oficina do seu Geraldo, ao lado montei uma pequena loja de auto peças, pois na cidade ainda não tinha nenhuma. E com o restante do dinheiro, comprei dois tratores usados, os reformei e depois vendi. A primeira concessionária que montei foi a de tratores. Os primeiros veículos vendidos, eram usados e com o lucro da venda desses, comprei tratores novos e mais alguns usados para reformá-los e revendê-los. Depois fiz o mesmo com a concessionária de caminhões e a de carros. E sempre fui investindo o meu lucro em novos negócios, que sabia que teria sucesso. Fiquei rico em pouco mais de 8 anos. 

Quando meus tios morreram em um acidente de carro, chamei meu primo mais velho Rômulo, para administrar a concessionária de tratores para mim. Paguei a faculdade de administração que ele fazia e depois também paguei a dos irmãos mais novos Vagner e André. Como eu já estava em uma situação financeira boa, propus ajudá-los com os estudos e eles me ajudaram com os meus negócios, que estava prosperando rapidamente.
Eu era o mais velho dos primos e me achei na obrigação de ajudá-los e eles são extremamente agradecidos a mim por isso.

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