Capítulo 17

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Para as minhas leitoras lindas, que esquecem de votar no final do capítulo, por favor cliquem na estrelinha ⭐ agora. Obrigada.

Luana

- Precisamos conversar. _Meu pai diz, assim que tranca a porta e guarda a chave no bolso do paletó.

- Pode falar. _Tento me fazer de forte e não demonstrar medo. 

- Senta aí. _Ele ordena e eu me sento no sofá e ele se senta na mesinha de madeira, bem na minha frente.

- Que história é essa de que foi você quem pediu o divórcio? Você enlouqueceu? Depois de tudo que eu fiz pra te unir a Eduardo, você vem com essa? _Ele fala até então, com uma calma que não é típica dele.

- Pai, nós já nos casamos, o senhor já foi prefeito e nada mais vai atrapalhar sua carreira política. Todos já conhecem o senhor e seus feitos, meu divórcio não vai mudar nada. Porque isso agora? Isso não faz sentido. _Digo.

- Muda tudo, isso vai atrapalhar e muito, minha próxima campanha, como prefeito todos me conhecem, tenho grandes chances de ser reeleito, mas nas próximas eleições vou sair candidato a deputado federal e uma filha divorciada não será visto com bons olhos, ainda mais agora, que pertenço ao partido cristão. _Partido cristão? Não acredito nas coisas que meu pai faz.

- Sinto muito sobre isso. Não irei continuar casada com Eduardo, alguém que não me ama e já se acertou com o grande amor da vida dele. Isso já está decidido por mim e por ele. Não tem nada que o senhor possa fazer para mudar isso. _Falo firme, apesar do medo que estou sentindo nesse momento.

- Posso e vou. Pra começar você diz que não quer o divórcio e do resto eu cuido. Do mesmo jeito que Henrique e eu os separamos uma vez, eu posso fazer de novo. 

- Só que o senhor esquece que agora Eduardo não é mais um garoto inexperiente e manipulável, e além disso, ele será o novo delegado da cidade. 

- É ele? Eduardo será o novo delegado? Droga! Isso não estava nos meus planos. _Ele diz surpreso.

- Sim. Eduardo é o novo delegado e irá assumir o cargo, dentro de alguns dias.

- Isso irá me atrapalhar um pouco no começo, mas nada que dinheiro não resolva, todos tem um preço e tenho certeza que Eduardo também tem, se não for por dinheiro, eu sei bem onde é o seu ponto fraco. A organização é bem grande agora e quem não está com a gente, por bem não dura muito. _Fico apavorada só de pensar, mas não digo nada.

- Espero que tenha entendido. _Ele diz e sai em direção a porta.

- Não vou voltar atrás. Não vou desistir do divórcio. _Digo com firmeza.

- Você está louca? É isso? Não entendeu o que eu disse? _Ele volta e me pega pelo pescoço assim que me levanto. 

- Entendi e não volto atrás. _Digo com dificuldade pelo aperto em minha garganta. Com o celular na mão e com muita dificuldade ligo para Eduardo. 

Meu pai percebe o que estava tentando fazer e pega o celular da minha mão e o desliga.

- Vagabunda! _Ele me acerta o primeiro soco no rosto.

Caio e me sinto tonta, a pancada do meu lado esquerdo foi muito forte, não consigo me levantar. 

- SOCORRO!!!! SOCORRO!!! _Grito.

- Você nunca prestou e agora resolveu me enfrentar? Você sempre foi uma vadia, uma puta e agora quer pagar de boa moça? Eu vou acabar com você, eu vou te matar Luana. _Ele me chuta em várias partes do corpo, mas a maioria dos golpes de chutes e socos, são no meu rosto e na minha cabeça. 

Esperei Você Voltar Where stories live. Discover now