7.5 Isso vai acabar agora!!

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Lili

Quando uma morena de olhos verdes atravessa a sala, quase posso ver Cole no chão. Ela entra encarando meu homem com um olhar.. vitorioso?!

De repente, tudo fica claro. Posso ver o desejo de Dylan de pular deste banco e arrasta-lá pelos cabelos.

Breeline.

Vejo dor nos olhos de Cole assim que ela se senta e jura, perante a Deus, não dizer nada além da verdade. Mesmo de longe, vejo que a chegada desta bruxa com cabelos negros o derrubou por completo.

Será que ela sabe?

Será que isso pode levar meu Cole para a cadeia?

Só de pensar nisso, eu..

Enjôo.

Me levanto, tentando ser o mais discreta possível, e corro para o banheiro. Quase não dá tempo de chegar, foi o tempo de abrir a porta e eu me deparei com toda a vitamina na qual eu havia tomado de manhã, no vaso sanitário.

Mas que droga.

Me sento no chão, claramente sem forças, e quero chorar. Quero gritar.

Quero meu alemão aqui, comigo.

– Lil?! – A voz de Barbara ecoa pelo banheiro –, está tudo bem?

– Estou com medo, Barb. Muito medo – Digo, completamente estérica.

Cole

– E, sim. Respondendo a sua pergunta, promotor, sou a ex mulher de Cole Sprouse, mas ainda somos casados nos papéis.

– Muito bem, senhorita Morgan, me conte, detalhadamente, o que você presenciou no tempo em que foi o cônjuge de Cole Sprouse.

– Senhora Sprouse – A vagabunda da minha ex mulher corrige o promotor – Ah, na verdade depois que descobri que estava grávida, Cole não parava muito em casa sabe? Ele vivia saindo, nunca estava em casa, não tinha tempo mais para mim.

Vagabunda!!

– Deve ser porque eu me matava de trabalhar para que você e a minha filha tivessem tudo do bom e do melhor, sua golpista!!

– Ordem!! – O juíz grita – Terá sua vez de falar, senhor Sprouse. Antes disso, tem o direito de ficar calado.

– Controle-se – Austin me repreende.

– Enfim, depois que a nossa filha nasceu, Cole realmente desapareceu. Ele nunca estava em casa. Não bastava me deixar sozinha na gravidez, me fazer enfrentar tudo sozinha, quando Lucy nasceu, ele deixava a mim e a ela sozinhas.

Mas que filha da puta, eu não acredito que ela está dizendo essas coisas. Quem cuidou de Lucy fui eu, quem a criou fui eu. Breeline nem amamentar quis, ela simplesmente largava a criança comigo e sumia do mapa. As vezes, por dias.

– As vezes – Ela acrescenta, olhando em meus olhos, como se pudesse ler minha mente –, por dias.

– Senhora Sprouse, sobre os repentinos sumiços de seu ex marido, a senhorita acha que ele poderia estar envolvido com algum tipo de atividade criminosa? Drogas? Armas?

– Protesto!! – Austin diz com uma voz áspera – O senhor promotor está induzindo a testemunha, mais um vez, querendo desconsentrar o foco do caso.

– Protesto negado. Pode por favor prosseguir.

– Cole nunca foi viciado – Ela diz, sinicamente. Ora, já achei que iria dizer que sou um viciado, não passaria de uma piada –, mas não dúvido que tenha sim envolvimento com o tráfico onde Kj Apa atuava.

– Então, senhor Juíz. Como pode ver, Cole Sprouse jamais foi um marido, pai ou até mesmo filho presente. O que pensar depois do depoimento desta pobre mulher? Onde Sprouse se encontrava nos momentos em que ela precisou? O que era tão importante assim para que priorizasse acima de sua família? – O promotor comenta – Sem mais perguntas.

Lili segura a mão de Barbara, e parece horrorizada. Espero que ela não esteja acreditando nessa oportunista que é Breeline. Essa mulher é uma cobra, como pude um dia levá-la para dentro de minha casa? Comi pude ser tão ingênuo de ter dado a ela meu sobrenome?

– A defesa de Cole Sprouse pretende se pronunciar? – O juíz pergunta.

– Sem dúvidas – Austin diz, levantando-se.

Meu corpo fica imóvel, estou chocado. Sei o quão suja é a criatura sentada a mesa a minha frente, mas jamais imaginei algo tão baixo assim, até mesmo para ela.

De repente, sinto como se eu fosse um pássaro, livre! E de repente, sem mais, um caçador me prende em sua gaiola, grades e ferros para todo lado. Eu quero a minha casa, meu céu, meu ninho.

Não ouço mais o que Austin diz, não ouço mais o que ninguém diz. Eu só ouço ela.

Somente ela.

Lucy.

Você sabe o que é certo, papai. Seja justo, correto e terá uma boa vida. Eu quero te ver de novo, papai. E, para isso, preciso que você seja honesto, por favor. Eu te amo meu papai.

Mas não a vejo, meus olhos marejados imploram por socorro. Estou enlouquecendo e, de repente, querer ser livre mentindo não parece mais o certo a se fazer.

– Já chega!! – Eu grito, me levantando – Isso vai acabar agora.

Todos me olham com curiosidade, e, após ver os olhos arregalados de Austin em cima de mim, eu me pronuncio:

– Eu sou culpado!!


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Resolvi trazer mais um pra vocês surtarem rs

Pfv n me matem, sofri escrevendo isso

Penúltimo capítulo, a

Agora é sério, só volto amanhã

A Bad Bitch For You, Baby - SprousehartOnde as histórias ganham vida. Descobre agora