Capítulo 38

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Os dias sem minha filha pareciam eternidades, nossa vida se resumia a investigar onde ela estaria e eu acho que Deus já estava cansado de mim de tanto que pedi para que ela estivesse viva

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Os dias sem minha filha pareciam eternidades, nossa vida se resumia a investigar onde ela estaria e eu acho que Deus já estava cansado de mim de tanto que pedi para que ela estivesse viva. Meu marido colocou homens para vigiar os dois que Juliana nos apontou e eu comecei a investigar a vida de Indira.

- Indiara mandei lhe chamar para lhe fazer umas perguntas. - digo quando a irmã de Indira entra na sala do trono.

Ela faz uma reverência e eu indico uma cadeira que mandei colocar para que ela sentasse de frene a mim, ao meu lado estão minha mãe, Juliana e minhas irmãs. Meu marido não sabe que estou investigando, mas não posso mais ficar de braços cruzados e realmente não sabemos nada sobre elas duas.

- Quem as trouxe pra o castelo? Sei que foi Maria a cozinheira quem lhes apresentou a Letícia, mas quem lhe trouxe pra cá, não foram nascidas por aqui. - digo e ela sorri talvez lembrando de algo ou rindo de mim.

- Foi uma situação engraçada senhora, nós morávamos no sul do país e nossa casa pegou fogo, somos orfãs e não temos ninguém por nós, sou a mais velha e dependente antes de Indira por ser assim (ela aponta para a perna deficiente), quanto tudo pegou fogo decidimos que seria hora de mudar, sair do sul e procurar um emprego e uma vida melhor para nós no Norte. Viajamos dois dias de carona até que nossa carona nos deixou na zona leste em frente a uma estalagem. Estávamos com fome e sede e Indira pediu para que eu esperasse ela debaixo de uma árvore e foi em busca de algo para comer. Só que minha irmã roubou no mercado e por perto havia guardas reais que correram para pegar ela que jogou as coisas em mim e subiu na árvore afim de se esconder dos guardas. Eu não sabia que era roubo e fiquei tranquila, mas os guardas chegaram perto e começaram a perguntar por ela um até pensou que eu fosse ela por nós duas parecer um pouco, eu sem saber direito o que fazer e com medo nunca havia falado com um guarda antes, apontei minha irmã (ri novamente). Eles a tiraram da árvore e contamos nossa situação, um dos guardas é o Samuel e falou que a senhora era boa e gentil e que com certeza daria abrigo para nós. Ao chegar aqui a cozinheira nos recebeu, nos alimentou e falou para que agente trabalhasse para a senhora que estava sem dama no momento.

Olho para Juliana que está olhando fixamente para a jovem como se procurasse ver se era verdade ou mentira.

- Foi a primeira vez que sua irmã roubou? - mamãe pergunta.

- Alteza não a tenha por culpada, foi a primeira vez e por se sentir na responsabilidade de me alimentar, só descobrimos que me aceitariam para trabalhar em algo quando cheguei aqui no castelo. - ela diz nervosa com medo pela irmã.

- No sul onde moravam de que sua irmã trabalhou? - pergunto afim de ver os relacionamentos delas.

- Ela limpava a escola antes de fechar, depois ficou fazendo uns favores remunerados para alguns aldeões, tipo varrer uma frente, enviar mensagem e lavar roupa.

- Tudo bem Indiara pode ir para seus afazeres, agradecemos ter nos contado sua história. - digo e ela se levanta e antes de sair fala.

- Eu sei que minha irmã não se converteu ainda, mas duvido que ela tenha coragem de fazer mal a alguém. - abaixa a cabeça e sai.

- Que vocês acham? - digo me sentindo ter fracassado.

- Eu acho que ela fala a verdade, mas que talvez a irmã não tenha lhe contado tudo que fazia. - Isa diz e nós a olhamos. - Ela passava muito tempo longe da irmã pelo que entendi ela pode dizer que fazia uma coisa e fazia outra na verdade. - ela conclui e nós concordamos com ela.

- Acredito que se alguém no palácio tem a ver com o sumiço de Sofia ela pode ser a pessoa responsável. - Joana diz e eu abaixo a cabeça era muito ruim a situação em que nos encontrávamos. - Agora eu acho que talvez o jovem Samuel tenha sido só uma vítima dela para se aproximar do palácio ou alguém que a viu aqui e a coagiu para ajudar. - ela conclui pensativa e todas nós ficamos do mesmo jeito.

 - ela conclui pensativa e todas nós ficamos do mesmo jeito

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Honrada por DeusWhere stories live. Discover now