Capítulo 37

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Cinco meses depois

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Cinco meses depois...

Me perdoe diário, não tenho ânimo para nada, estou me sentindo devastada e impotente, minha mãe quando soube do ocorrido veio com minhas irmãs me apoiar, ela me ajudava a me vestir e penteava meus cabelos, são cinco meses que não temos notícia do paradeiro de nenhuma das que sumiram, todo o país já foi acionado e nada, pior que o sequestrador nunca mais tentou se comunicar e o povo fica cobrando que Deus haja pra mostrar que é Deus.

Minha mãe sempre procurava me animar e eu não tinha consolo. Não saia do quarto direito a não ser quando diziam que era um dos investigadores que estava com Ricardo. Eu sabia que as três estavam vivas, só não sabia como e nem onde.

- Ema corra! - minha irmã gritou da escada nos fazendo sair nas carreiras dos quartos e descer para o rol de entrada de onde vinham os gritos dela. Ao chegar lá me deparo com a ama de minha irmã abraçada a Jade que chorava muito no braço da mãe. Olho para todos os lados e apenas um guarda se fazia presente ali, meu marido aparece e lhe enche de perguntas.

- Encontramos a garota amarrada numa árvore ao sul do país, ela não fala nada só chora. - o rapaz dizia com olhar de pesar para a garotinha. - Estava amarrada de pés e mãos e uma grande corda lhe prendia na árvore pela cintura, como se alguém esperasse que fosse comida por bichos.

- Fizeram uma busca no local?

- Sim senhor, mais nada de uma pista ou de alguém que pudesse dar mais informações, então trouxemos ela pra cá já que disseram que tem uma segunda garota desaparecida poderia ser essa, ao chegar essa criada ia atravessando o salão e as duas estão assim chorando.

- Ela é a mãe da menina. - digo me aproximando e as abraçando. Estava feliz que Jade estava em casa me sentia culpada por ela. - Vamos esperar no tempo dela ela vai falar o que passou e o que viu. - disse para meu marido e ele concordou.

Mãe e filha foram para seus quartos e nós fomos para a sala de reunião. Haveria um jeito de as encontrar e tinhamos que descobrir qual.

- Posso entrar? - Juliana fala da porta.

- Claro entre. - Ricardo diz e todos a olham.

- Não quero atrapalhar, mas preciso falar com vocês dois. - olho para os homens ao nosso redor, são da guarda do nosso país e dos países aliados querendo nos ajudar, eles entendem e se retiram fazendo reverência.

- O que houve? - pergunto e ela se senta está nervosa e acho que chorou.

- Acho que meu marido tem algo a ver com as ameaças. - ela diz voltando a chorar. - Não quero acreditar nisso, mas me preocupo com a nossa menina. - ela sempre chamou Sofia assim de nossa menina, eu olho para meu marido parado nos olhando e volta a abraçar.

- Porque você desconfia dele?

- Ele anda saindo pela noite e falando baixo com um guarda, o Samuel.

- Noivo de Indira? - questiono e ela confirma. - Indira também não apareceu.

- Pois acho que ela nem chegou a sumir, desculpa mais eu acho ela muito suspeita, vive fazendo perguntas e já peguei ela escutando atrás da porta duas vezes, achava que era curiosidade, mas agora começo a desconfiar dela também. - Juliana começa a dizer e eu me sento.

- Vou mandar chamar o Samuel e seu marido e investigar o que andam fazendo. - Ricardo diz e assinto.

- Eles vão negar tudo e tenho medo dele me fazer mal. - ela diz se ajoelhando na frente de meu marido.

- Então o que quer que eu faça?

- Siga-os nas diversas saídas que dão juntos ou após falarem no privado. - ela diz. - Venho observando a alguns dias, mas Lobo anda muito arredio comigo e tenho medo de fazer perguntas.

- Acha que ele pode lhe fazer mal? - pergunto me lembrando do homem que ele demonstra ser.

- Tenho dormido muito pouco com medo, ele me ameaçou uma vez e como anda nervoso fico com medo.

- Vou precisar que tente agir naturalmente Juliana para ele não pensar que sabemos. - meu marido diz e eu concordo. - Vou pedir a Monteiro homens que nos ajude a lhes seguir sem levantar suspeita.

- Diga a ele que pedi para que durma com Maria e Jade caso elas precisem de algo e passe a dormir lá, sei que tem uma cama, pelo menos dormirá melhor. - digo e ela confirma.

Quando Juliana saiu eu tinha esperança que fosse um sinal divino pra que elas fossem encontradas.

Quando Juliana saiu eu tinha esperança que fosse um sinal divino pra que elas fossem encontradas

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