Capítulo 28

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Não faz muito tempo que saí dessa casa a qual estou na frente faz uns longos minutos, humilhada e achando que estava indo para a forca ao invés de me casar com o homem que amo, é incrível com Deus faz as coisas, como Ele trabalha em prol dos seus ...

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Não faz muito tempo que saí dessa casa a qual estou na frente faz uns longos minutos, humilhada e achando que estava indo para a forca ao invés de me casar com o homem que amo, é incrível com Deus faz as coisas, como Ele trabalha em prol dos seus filhos e é tão maravilhoso poder sentir que sou parte de sua criação, que Ele se preoucupou e zelou por mim. Mamãe abre a porta e vem ao meu encontro me dizendo que estou linda e que ser imperatriz me deu novo ar diferente do que tinha.

- Mãe um título não muda as pessoas, quem molda e forma o uma pessoa é Deus.

- Você ainda com essa história de Deus, cuidado está governando um país totalmente católico e que não vai apoiar uma imperatriz cristã. - ela diz e sai andando na frente em direção aos quartos e eu a sigo, sei que está indo para o quarto de papai. Sobre a fala dela eu não dei resposta, as vezes é melhor calar do que contender com os tolos.

Quando ela abriu a porta vi a cena que achei que nunca veria na minha vida, meu pai estava moribundo deitado em um cama tão pálido e fraco que dava pena, o médico estava com ele e me olhou com pena me fazendo sentir um frio no estômago.

- Doutor ele melhorou? - mamãe pergunta se aproximando do meu pai, acho bonito o amor dos dois mesmo mamãe não gostando de mim ela ama meu pai.

- Ele está instável senhora, infelizmente não podemos fazer muito por ele agora.

- O que ele tem? - pergunto o olhando com amor.

- Filha. - ele diz ao ouvir minha voz. Me aproximo mais me ajoelhando na cama e segurando sua mão. - Minha filha. - ele fala e uma lágrima escorre do seu rosto.

- Ele está com uma pneumonia muito forte majestade, não sabemos se resistirá, mas estarei aqui cuidando pessoalmente para que seu pai seja bem tratado e tenha chance de se recuperar. - o médico diz e eu só olho para ele, meus olhos já marejados e minha mãe nos olhando com lágrimas nos olhos, sabemos que quem tem pneumonia não tem muitas chances de resistir.

- Eu vou mandar fazer a janta. - mamãe diz se retirando e o médico também sai me deixando a sós com ele.

- Pai eu estou aqui e creio que Deus lhe curará.

- Minha filha... (tosse) achei que não ia lhe ver mais nunca (tosse), mas eu deixei uma carta pra você está na gaveta da sua penteadeira e a chave (tosse) aqui. - ele colocou a chave em minha mão e disse: - Não se apresse a ler, mas é importante. 

- Descanse papai, ficará bom e poderemos pescar juntos.

- Não filha, eu não vou demorar partir. (tosse) - ele diz me fazendo chorar mais.

Fico mais um tempo alisando seus cabelos, quando ele dorme eu saio procurando o médico ele não pode deixar meu pai morrer precisa fazer algo para ajudar. Mando uma criada que encontro no caminho olhar ele enquanto volto e saio o procurando pelos corredores.

- Filha venha tomar um café acabei de passar e não comeu nada desde que chegou. - mamãe diz me encontrando saindo do escritório.

- Estou procurando o médico. - digo sem lhe dar muita atenção, não queria discutir com ela e se ela fosse falar algo eu iria me exaltar.

- Ele está descansando no quarto que lhe preparei já que vai ficar aqui. - ela diz e eu paro lhe olhando nos olhos.

- Mãe ele precisa ficar bom. - digo começando a chorar e ela me abraça o que é estranho.

- Nem sempre acontece como queremos, mas saiba que lutaremos para que isso aconteça, seu marido já mandou bastante remédio e um médico. - eu choro abraçada a minha mãe, não suportaria perder meu pai o melhor homem que já conheci. - Agora vá lanchar alguma coisa e não fique por aí chorando você é a imperatriz.

- Aqui eu sou Ema filha do meu pai. - digo a soltando e saindo em direção a cozinha, iria sim lanchar, mas como antigamente.

Estou bem sentada na bancada comendo bolinho de chuva quando mamãe entra com lágrimas nos olhos gritando por mim, desço assustada e vou ao seu encontro que me abraça e diz: - O médico está lá, mas ele não vai suportar. - começa a chorar como eu nunca vi mamãe demonstrar fraqueza na vida e todos os empregados que agora devido ao meu esposo eram mais que na época que eu morava aqui.

- Vem mãe vamos lá. - digo a puxando para ir até o quarto e ela se deixa ser levada por mim.

Quando chegamos no quarto estão alguns empregados na porta com cara triste pois meu pai é muito querido por todos e o médico está cobrindo ele com um lençol branco. Eu não preciso de mais nada entendo que meu pai se foi e começo a chorar sem parar, minhas damas me cercam e tentam me consolar, outras pessoas pegam mamãe que está prostrada no chão e agradeço a Deus minhas irmãs não presenciarem essa cena deplorável.

Fui levada para o quarto e me deram um calmante, não consigo dormir, meu marido foi avisado e minhas irmãs também iriam receber a triste notícia. Indira quem me lembrou que preciso me controlar devido meu estado, então aceitei ficar deitada, mas as lágrimas rolam no meu rosto sem controle e me sinto vulnerável igual me senti quando perdi meu bebê.

 Indira quem me lembrou que preciso me controlar devido meu estado, então aceitei ficar deitada, mas as lágrimas rolam no meu rosto sem controle e me sinto vulnerável igual me senti quando perdi meu bebê

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Honrada por DeusWhere stories live. Discover now