Capítulo 32

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"Não a nós, Senhor, nenhuma glória para nós,

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"Não a nós, Senhor, nenhuma glória para nós,

mas sim ao teu nome,por teu amor e por tua fidelidade!"

Salmos 115:1

O dia amanheceu tão bonito e calmo que eu conseguia ouvir o canto dos pássaros mesmo deitada, era algo maravilhoso e eu agradeci a Deus por mais aquele dia. Minhas damas já estavam acostumadas a orar comigo quando vinham me ajudar pela manhã, aos poucos elas duas estavam conhecendo à Deus e eu cria que elas pudessem se entregar ao salvador em breve.

- Posso entrar? - mamãe pergunta da porta e eu sorrio para ela acenando que entre.

- Bom dia mãe! - digo feliz, eu estava me sentindo feliz. - Quer comer com agente? - aponto a cadeira livre pois as duas Indira e Indiara estavam sentadas como todas as manhãs.

As meninas fazem mensão de levantar e eu as repreendo com um gesto para que fiquem sentadas.

- Não quero atrapalhar só vim lhe ver. - ela diz sentando.

- Não atrapalha, só estamos tomando nosso dejejum. - digo apontando para ela o bule para que se sirva.

Assim como eu as meninas sentiram que minha mãe queria me dizer algo, pediram licença e se retiraram do quarto e eu comecei a lhe servi de bolinhos de chuva.

- Filha eu estou pensando em voltar a viver na nossa casa. - ela diz e eu lhe olho assustada. - Eu sinto muita falta do seu pai e nada aqui me remete a ele e lá é como se ele ainda estivesse lá. - ela diz servindo chá na chícara.

- Mãe eu pensei que gostaria de acompanhar a minha gravidez de perto. - digo lhe olhando e vejo ela soltar a chícara bem rápido e colocar uma mão na boca em sinal de surpresa.

- Está?

- Sim mãe e eu ia adorar que essa criança crescesse ao lado de suas duas avós. - digo sendo sincera. - Com os negócios do reino não poderei estar com ela vinte e quatro horas e vocês duas poderão me ajudar muito.

- Eu pensei que não quisesse agente perto de seus filhos. - fala secando uma lágrima.

- Jamais iria fazer tal coisa, não quero que acostumem mal, deixem malcriados, mas vou adorar a ajuda.

Ela se levanta e me abraça apertado chorando muito e fica me pedindo mais desculpas, eu tão somente choro junto e aliso suas costas me deixando curtir esse momento que tantas vezes me foi negado.

- Filha como faz para ouvir mais do Deus que você serve? - ela me surpreende com essa pergunta e eu sorrio de alegria de saber que ela está com coração quebrantado.

- Eu falo Dele para você mãe, quantas vezes quiser ouvir. - digo voltando a lhe abraçar e sentindo a alegria do Espírito em mim.

Após o almoço que não desci para comer por ordem do meu marido que queria que eu descançasse mais, me arrumei e fui até a sala do trono, seria o momento de anunciar que estou esperando um filho, fiz nota mental de ir conversar com minha sogra e tentar derrubar o muro que foi erguido, já que com mamãe está tudo bem.

- Tem visto sua mãe? - pergunto para ele enquanto esperamos para entrar na sala.

- Não. - ele diz ajeitando a roupa. - Ela foi muito má com muita gente, cada dia ouço coisas absurdas que ela fez. Acredita que ela mandou degolar um pai de família por ter faltado duas moedas no imposto?

- Minha nossa que horror. - digo mais penso que podemos ser diferentes então falo: - Amor, mas ela pode ser a bruxa que é, mas não deixou de ser sua mãe e nem ser a avó dos nossos filhos e que Deus perdoo ela e quem somos nós para apontar seus erros?

Ele me olha, tira o olhar de mim e volta me olhar com um sorriso, puxa minha mão e beija. Somos chamados a entrar e ele não disse nada, mas sei que minhas palavras fizeram algum efeito nele.

Juntos sentamos no trono, são lidas as atas que compõem a reunião que aconteceu, depois é lido também o versículo e meu marido se levanta do trono para fazer o anúncio. As pessoas que estão presentes nos saldam e vamos para a sacada da sala do trono onde uma grande multidão já está reunida para ouvir o pronunciamento do meu marido.

Ele fala sobre a redução dos impostos e as alterações sobre os suprimentos do castelo vindo do povo, iria deixar de ser algo obrigatório e iríamos passar a comprar deles o que vêem trazer, mas o povo se nega a nos vender, dizem que é presente para nós, então meu marido pega minha mão e levantando fala sobre as religiões que foi uma ideia minha que o povo seja livre para Adorar a Deus e não ser mais obrigado ser católico e que esse Deus merece toda honra e toda glória nos presenteou com um herdeiro ou uma herdeira. Somos aplaudidos enquanto gritam palavras de bençãos em nossa direção.

Olhando para uma das janelas do palácio enquanto saldo o povo, vejo minha sogra me olhando e nossos olhos se cruzam, sei que ela não gosta de mim, mas sei que o Deus que derrubou a muralha de Jericó, irá quebrantar esse coração também.

Olhando para uma das janelas do palácio enquanto saldo o povo, vejo minha sogra me olhando e nossos olhos se cruzam, sei que ela não gosta de mim, mas sei que o Deus que derrubou a muralha de Jericó, irá quebrantar esse coração também

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Honrada por DeusWhere stories live. Discover now