Treze: Hora de ir embora!

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Ponto de vista de Rick.

[Minutos após a partida da equipe de Joel á Terra. Sistema Solar Ghore, Planeta Tracozull].

— Então este é o Templo de Zokirathre... — comentou Danton admirando a entrada rochosa, milenar e um tanto sombria.

— Aparentemente sim. — respondi — Pelo menos é aqui que Glenzer nos indicou. — Ele faz breve som concordando com minhas palavras. — O conselho é o mesmo... Olhos bem abertos e atentos... — lembrei-os.

— Vamos Lumiá. Vamos iluminando o local. — adiantou-se Elgie.

A porta do Templo tinha pouco mais de quatro metros de altura e aparentemente estava abandonado. Ele era inteiramente construído com um tipo de rocha escura, parecida com gabro, não aparentava haver mais que um andar e tinha mais de dois quilômetros de extensão pelo que Baboo havia comentado. Após alguns passos avistamos um pilar simples com o símbolo Real dos Senhores. O símbolo era composto por um triangulo da cor cinza sem pontas finas, com oito esferas ao redor dele, cada esfera de uma cor, sendo elas: branco, preto, verde, vermelho, amarelo, azul e roxo. Em seu interior havia um octógono concêntrico dourado e no centro havia um octagrama de cristal, com a ponta inferior pouco mais cumprida que as outras.

— Esse é o único acesso ao Templo... Entramos e sairemos por aqui... — informou Baboo.

— Elgie, quem foi esse Zokirathre mesmo? — indagou Naara.

— Hum, Zokirathre? Ele foi o embaixador-ancião de Tracozull, o último na verdade, e fez muito por esse povo... — explicou Elgie de forma sucinta.

— Bom, fiquei na mesma. — comentou Naara ainda perdida.

— Zokirathre foi o responsável pela segurança do povo de Tracozull, que era constantemente ameaçado e subjugado de várias maneiras. — concluiu Elgie.

— Então este lugar deveria ser mais seguro... Não acham? — disse Danton um tanto arrogante.

— Não subestimem Zokirathre... Neste lugar deve haver mais segurança do que conseguimos notar até o momento. — alertou Baboo.

Prosseguimos em frente até um grande saguão, onde havia três passagens distintas. Sobre cada uma um símbolo que somente Elgie podia decifrar.

— Olha como ele era bondoso... Podemos escolher o caminho curto, o normal ou o mais longo! — comentou Elgie sarcástica.

— Uau! — ironizou Danton.

— Baboo, o que acha? — perguntei ignorando a brincadeira dos dois.

— Os atalhos nunca facilitam, é um fato. O caminho normal é o comum. Então... Por que não o mais longo? — sugeriu Baboo confiante.

— Olha, não esperava essa sugestão, mas agora pensando melhor, por que não? — comentei interessado.

— Esperem! Como assim? Vamos pelo caminho mais demorado? Que pensamento! Eu vou pelo caminho comum! — afirmou Danton seguro, prosseguindo para a passagem.

— Tudo bem. Encontramo-nos do outro lado, irmãozinho! — disse eu despreocupado.

— Eu vou com você Danton. — disse Elgie seguindo-o.

— Esperem por mim! — grita Lumiá voando atrás de Elgie.

— E nós vamos por aqui... Vamos lá. — disse ao me encaminhar para a terceira passagem.

— Danton é muito competitivo, Rick. Às vezes não gosto disso. — comentou Naara preocupada.

— Eu sei Naara, eu também não gosto muito. Mas às vezes faz bem. Para variar, sabe? — disse tentando mostrar-lhe o lado positivo da situação.

ASAN QUO, GUARDIÕES REAIS: ODISSEIAWhere stories live. Discover now