Capítulo 8 - Such a tease (18+)

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- E quando retorna? - Queria estar preparada.

- Agora, só preciso esperar o período de divulgação, que deve começar daqui há três ou quatro meses. - contou empolgado.

Tentando agir com naturalidade, minha mente não conseguia deixar de reproduzir nosso recente beijo misturado com a cena do filme. Quantas vezes mais iríamos dar um passo à frente e dois para trás?

Jackie abriu os olhinhos, depois de ficar sentada me olhando, e ficamos observando-a sair da sala esperando minha companhia em direção ao quarto. Aquele era o horário em que eu normalmente ia para cama e Jackie estava tentando me dar a deixa. Foi apenas uma distração para mudarmos de assunto.

- Acho que ela desistiu de me esperar. - falei.

- Conte sobre o café. Como foi esse primeiro mês?

- Bom. Estou aprendendo muito sobre o comportamento dos clientes, os hábitos ingleses. Vocês são interessantes! - ele riu modestamente.

- Fico feliz que esteja dando certo. Queria ter ficado mais para ajudar.

- Você me ajudou muito e tem coisas mais importantes para se preocupar do que um pequeno café. - Minha mão pousou em sua perna naturalmente e ele não deixou de notar.

- Mas é importante para você! - ele disse, me fazendo derreter por dentro.

- Ainda assim é pequeno. Você tem sido prestativo desde o momento que cruzamos nosso caminho. Obrigada pela consideração.

Henry acariciou despretensiosamente meu braço em direção ao ombro, apreciando o momento com um sorriso de canto de boca. Meus olhos acompanharam o trajeto de sua mão chegando mais perto e ousei fixar meus olhos nos dele por mais tempo do que achei ser capaz.

- Você faz ideia do charme que tem, não é? - provoquei.

Não consegui conter minha sinceridade dentro da boca e o deixei constrangido.

- Por que está dizendo isso? - perguntou com intenção de fugir da minha pergunta.

- Elogios te deixam envergonhado! - falei admirada com sua reação.

Segurei sua mão criando outro contato espontâneo favorecido pelo álcool. O primeiro tinha sido com a mão na perna.

- Não, não é isso. - quis desconversar.

- Imaginava que, a essa altura, você já deveria estar acostumado com elogios.

- Depende de quem vem o elogio. Você me deixa constrangido. Agora, podemos parar de falar de mim e comentar o quanto você fica interessante de pijamas?

- Não tente virar o jogo aqui. Estávamos falando sobre você.

- Só quis dizer que você fica linda assim.

Balancei a cabeça em negação e Henry segurou minha mão.

Seus dedos acariciavam os meus enquanto seu sorriso se desfazia para uma expressão mais séria, apreciando o momento e criando um clima gostoso entre nós.

- Eu não tenho o mesmo sangue frio que você, homem de aço! - ele achou graça.

- Já disse que me controlar perto de você é mais difícil do que parece. - seus dedos entrelaçaram nos meus.

- E porque diabos estamos com o pé no freio? - ousei perguntar.

Henry deu um longo suspiro antes de responder.

- Porque gosto de apreciar o que é bom - disse, beijando-me os nós dos dedos. Era algo que gostava de fazer, pelo que pude perceber. - e bem... devagar.

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