❛ tmbbots ♡ ᵐʸᵍ + ʲʰˢ ᵃᵇᵒ ೃ

vigésimo primeiro

Tudo pareceu ficar mil vezes melhor quando Yoongi deu a primeira rebolada no colo do namorado, movendo seu quadril lentamente e fazendo o alfa arfar em surpresa e prazer. Com a mente nublada, Hoseok agarrou ambas as nádegas de Yoongi e o estimulou para baixo, permitindo com que o ômega sentisse seu membro desperto por cima do tecido fino do pijama, coisa que arrancou um gemido manhoso e baixo do mais novo, provocando Hoseok cada vez mais. O alfa não parou de controlar o quadril de Yoongi, incentivando-o a rebolar cada vez mais enquanto sua boca ia ao encontro do pescoço branquinho e imaculado do ômega, deixando marcas arroxeadas no local. A cada novo chupão um arfar sofrego e deleitoso escapava dos lábios inchados de Yoongi, coisa que apenas estimulava Hoseok a continuar, mas foi apenas quando o pequeno gemeu o seu nome um pouco mais alto que Hoseok percebeu que talvez estivessem indo longe demais.

— S-Seok-ah...

— Amor, eu não acho que... — Yoongi sabia exatamente o que Hoseok diria, então o calou com um beijo feroz que foi partido segundos depois pelo alfa que ainda se preocupava com os limites de seu ômega, que não se conformou com a perda de contato e desviou seus lábios para o pescoço de Hoseok, não deixando de rebolar de maneira provocativa e lenta no colo do mesmo, fazendo ambos os membros despertos se ressalvarem. — N-Nós... Você pode se arrepender depois... Eu quero que seja especial...

— Shh, tá t-tudo bem. Tudo se torna especial quando estou com você, então apenas... Continue. — Yoongi disse tudo baixinho, ainda com os lábios roçando nos de Hoseok, sentindo o metal gélido do piercing contra sua boca.

Para ser sincero, Yoongi não sabia muito bem o que estava fazendo. Queria aquilo tanto quanto Hoseok e isso era fato, mas ainda não tinha pensado no assunto desde que começaram a namorar, mesmo que ja fizessem duas semanas. Hoseok nunca o pressionou e muito menos o deixou temeroso falando sobre sexo, mas estranhamente Yoongi não se sentia tímido e nem desconfortável agora que as coisas estavam acontecendo. Queria ser inteiramente de Hoseok, seu corpo e coração pediam por aquilo, por mais que o nervosismo típico ainda aflorasse dentro de si.

Hoseok, por outro lado, realmente queria que a primeira vez deles fosse especial e significativa, mas Yoongi estava envolvido e realmente parecia disposto a ir até o fim, então a mente do alfa nublou totalmente e seus instintos falaram mais alto; agarrou novamente a bundinha de seu ômega e mordeu o lábio inferior do mesmo antes de beijá-lo apaixonadamente mais uma vez, começando a passear pelo corpo de Yoongi com suas mãos quentes. O ômega arfou quando sentiu o contato quase ardente das mãos do namorado diretamente em sua pele, entrando pela camisa de seu pijama e explorando seu tronco com avidez.

Estava pronto para rebolar mais uma vez quando foram interrompidos pelo som irritante vindo do celular de Hoseok; alguém estava ligando. O alfa tateou a cama em busca do aparelho para desligar a ligação sem nem ao menos ver quem era e conseguiu, mas não demorou muito para que voltassem a ligar e quebrar o clima novamente. Yoongi quebrou o beijo e suspirou, afastando-se minimamente para que seu namorado pudesse alcançar o celular.

— Que porra. — O alfa resmungou, irritado, assim que pegou seu aparelho. Quem estava ligando era sua irmã, então resolveu atender, mesmo que estivesse irritado. — O que você quer, Dawon?!

— Oi pra você também, pirralho. Tá estressadinho, é? — A mais velha provocou, fazendo Hoseok revirar os olhos.

Yoongi permanecia no colo do alfa, observando calmante as feições que o mesmo fazia enquanto conversava com a irmã por ligação; estava envergonhado pela maneria desinibida na qual agiu, mas não se arrependia de nada e também não faria diferente. Seu rosto estava vermelho, seus lábios inchados e o cabelo bagunçado, da mesma forma que Hoseok também estava — haviam sido intensos e aquela bagunça era o resultado. Uma das mãos do alfa repousava casualmente sob a coxa de Yoongi, num gesto inconscientemente possessivo, mas não de um jeito ruim. Parecia mais com um carinho inconsciente, uma lembrança de que se pertenciam.