Capítulo 2 - Parte 10

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Professor Jones= Eu viajei para o norte do Canadá, onde conheci os descendentes de tribos nativas americanas. Suas condições de vida estão longe das dos seus ancestrais.

Seu rosto escurece de repente, mas ele se recupera muito rapidamente.

Professor Jones= E você, me diga, qual país você gostaria de visitar?

Ele colocou a mão no meu braço e o calor na minha barriga não tem nada a ver com o fogo crepitando na lareira.

𖣘𖣘𖣘

Sofia= Eu... eu adoraria conhecer a América Latina, é um continente que me fascina desde que eu era uma garotinha. Na verdade, sou apaixonada pelos incas, sua civilização, seu modo de vida, seu habitat... É algo que sempre me fascinou e sonho em ir ao Peru ou à Colômbia para descobrir mais sobre essa cultura.

Professor Jones= Você está certa, eu tive a oportunidade de ir ao Peru várias vezes, é realmente um país bonito.

Sofia= Eu não duvido, mas, sozinha, nunca ousei, é por isso que ainda não estive lá.

Professor Jones= Eu entendo, eu fiz a maioria das minhas viagens sozinho, mas devo admitir que às vezes é um pouco demais.

Eu gostaria de ser mais corajosa. Desde que o conheci, percebi o quão corajoso, e até imprudente, você tem que ser neste trabalho. Vou ter que me esforçar se quiser ter sucesso.

Sofia= Você fez muita pesquisa na América do Norte?

Professor Jones= Eu viajei por todo o mundo. Na minha opinião, andar por ai é a única maneira para o mundo pode se abrir para nós. Eu já tive a chance de ir ao México várias vezes, e para o Canadá, se você não conhece, eu aconselho você a ir para esses países.

Ele não tira a mão do meu braço, ao longo de sua explicação e eu tenho dificuldade em me concentrar. Eu adoro este contato, e eu seria tola se recuasse. Também posso aproveitar o momento.

Afinal, não estou fazendo nada de errado. Eu adoro ouvi-lo me contar sobre suas experiências durante suas viagens. Eu sinto que estou fazendo uma conexão especial com ele.

No entanto, o fato de que ele é meu professor e eu sou sua aluna nunca deixa minha mente. De repente, noto um lindo cristal em um pedestal. Ele brilha com um brilho incomum na cor rubi.

Exatamente o que preciso para me recompor e mudar de assunto. (Eu vim aqui para ele me mostrar todos os objetos de suas viagens, não foi?)

Sofia= Professor, de onde veio essa pedra?

Pela primeira vez, vejo-o perder um pouco de sua confiança.

Professor Jones= Ah, esse cristal?

Ele parece realmente envergonhado. Eu posso sentir algo interessante. Pode fazer com que ele erga sua guarda se eu pressiona-lo demais. Eu prefiro esperar até que ele decida me contar.

Eu não quero quebrar a conexão entre nós. Eu não sei se é minha imaginação me pregando peças, mas os dedos do professor Jones parecem apertar em volta do meu antebraço.

Uma emoção deliciosa percorre minha espinha. Seus olhos dourados se viram para me examinar por longos segundos.

Eu posso ver uma mistura de hesitação e desejo, como se ele temesse a minha reação. É estranho. Então, sem dizer uma palavra, ele se levanta do sofá para pegar o cristal e coloca-o cuidadosamente no meu colo.

Professor Jones= Na verdade, não é produto de uma escavação, mas um presente.

Eu sempre adorei pedras e pedras preciosas. O cristal é magnífico. Está literalmente brilhando à luz do fogo.

It Is Love? SebastianWhere stories live. Discover now