Cap 36

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Nat realmente gostou da surpresa. Ela não para de se emocionar. Saímos da varanda e vamos deitar um pouco, temo alguns dias aqui, então não precisa ter pressa. Deitamos na cama macia do nosso quarto. Realmente é uma das melhores vistas que poderíamos ter.

- E então, como vão ser as coisas de agora em diante com o seu pai?- me arrisco a perguntar.

Ela faz uma careta antes de responder.

- Jura que você quer falar sobre isso?

- Bom, eu já disse algumas coisas sobre Meredith, me acho no direito de perguntar.

- Eu não perguntei sobre ela, você que começou a falar. Mas, eu ainda não sei. A real é que eu nem sabia se eu iria convida-lo para o casamento, ainda estava em conflito comigo mesma e eu também não ia ser grosa com ele ali. Vamos ver quando voltarmos, ai eu penso mais osbre isso.

- Ok, como quiser.

- Eu quero que você me conte mais de você, eu não sei, mas depois que casamos, parece que temos tanto para conhecer um sobre o outro.

- ah linda, mas temos a vida inteira para descobrirmos - respondo e rio - Não se preocupe.

Ficamos conversando por uns minutos, quando ela caiu no sono, aproveitei e durmo um pouco também. Em todos os momentos que ela veio dormindo, eu apenas a observei, então estou cansado realmente.

Sinto ela se mexer nos meus braços. Já deve estar de noite, mas não quero levantar. Ela se mexe mais uma vez, deve estar tentando me acordar. Abro os olhos e ela está olhando para mim, me encarando na verdade.

- Ficou entediada? - pergunto.

- Cansei de descansar. - ela sussurra.

Com o braço, puxo ela mais para perto.

- Deve estar com fome, certo? Por isso estava e mexendo como se estivesse dançando.

Ela faz uma careta.

- Vem, levanta. - ela sai da cama e tenta me puxar pelo braço, mas para rapidamente. - Droga, eu me esqueci do braço, desculpa.

- Tudo bem linda, não senti nada. Vamos ver essas luzes.

Levanto-me da cama e vamos para nossa grande varada com vista panorâmica a cidade e logo a frente, toda cheia de luz, está a torre. Nat se encosta-se ao parapeito, me aproximo e a abraço pelas costas. Ela tem razão, acho que esse é o nosso lugar. As Maldivas foram incríveis, mas aqui a sensação é outra.

- É tão linda, né?

- Não chega aos seus pés. - sussurro em seu ouvido.

Ela se vira para mim, o rosto fica a centímetros do meu. Ela está com um sorriso enorme no rosto, parece criança. Essa é a minha melhor vista dela, seu sorriso enorme e sem nenhuma intenção. Ela passa os braços atrás do meu pescoço e me dá um beijo, longo e lento.

- Eu te amo tanto, Will. Eu não consigo explicar o quanto eu te amo. - ela fala e percebo seus olhos marejados.

- Linda, não é para chorar. - digo, levando as mãos em seu rosto e secando a lágrima que escorreu.

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