Diamante Imperfeito

Cap 15

CARRIE.

Isso mesmo. As três da manhã conseguimos finalmente chegar no Hamptons. Bennet deu folga a Antony e Charles o que o obrigou a dirigir, porque eu me neguei a acabar com a folga dos motoristas.

Como eu havia dito antes, eu sei que ele são ricos e todo o resto, mas ver o que essa riqueza compra é algo totalmente diferente. Bennet surgiu com a ideia de nos casarmos em Nova York mesmo, o que não é ruim, mas eu disse que não queria ficar espremida com os convidados no dia do casamento, então ele disse que poderíamos ver essa casa no Hamptons e eu concordei. A questão é que não é só uma casa. É um puta lugar, com vários quartos e piscina, sauna, quadra de tênis e o diabo a quatro. É tipo um palacete da família Carter.

Depois de me mostrar cada canto espetacular da casa, ele fechou meu olhos e me levou para a área grande do jardim. Mesmo com o escuro da noite, dá para ver como tudo por fora é, pelo menos ter uma noção.  

- Bom, podemos colocar as cadeiras aqui - ele aponta para o gramado - e o altar ali. E colocar aquelas luzes que você quer e... Podemos fazer funcionar, certo? 

É loucura, mas ele conseguem me surpreender mais ainda. Que ele é uma nova pessoa isso eu já sei, mas ver ele se matar para fazer isso dar certo, quando poderíamos simplesmente fugir e casar escondido, é maravilhoso. Estamos prestes a fazer tudo acontecer. 

- Eu amei. Amei cada ideia que você me deu - olho para ele, enquanto meus braços estão entrelaçados com os seus - Pode avisar Lily que vai ser aqui. Quero dizer, você tem certeza que quer isso, certo? Casar com uma completa desconhecida. 

- Como se eu tivesse uma escolha aqui. - ele brinca. 

Ele sorri, me pega no colo e me gira. Parece que estamos vivendo um sonho. Ele me solta e me põe de volta no chão, mesmo amando tudo isso, me vem na cabeça minha amiga. Minha melhor amiga que nos últimos dias eu tenho deixado na mão. Me desenvolto de Bennet e fico séria. Não quero estragar o momento, mas não posso continuar a preparar meu casamento brigada com ela, se é que ela vai querer falar comigo. Mesmo eu tendo os meus motivos.

- O que houve? - Bennet me pergunta ao perceber minha mudança de humor.

- Eu amei tudo isso, mesmo. Acho que vamos ser muito felizes, mas eu preciso me acertar com Natalie mais uma vez. Eu deveria ter contado a ela no dia que escorreguei. Isso é algo grave, entende? Quando ela perdeu... Ela me contou. No momento mais difícil ela me contou, não posso deixá-la fora disso. Ela não vai ser só tia, ela vai ser madrinha, então tenho que conversar sério com ela.

- Eu entendo o que você quer dizer e vou apoiar o que você decidir. 

- Ela é importante. Obrigado por isso.

- O que você decidir meu amor. Amanhã primeira parada, apartamento dos dois. - ele responde e me dá um beijo na cabeça, me deixando feliz.

Entramos na casa e fomos direto para o quarto em que ele deixou nossas coisas. Depois do meu banho mais que merecido, saio do banheiro e vou té nossa mala, perto da janela para pegar uma camisa larga para dormir. Me abaixo e escolho a camisa branca de tecido leve e coloco em cima da cadeira. Desenrolo a toalha do meu corpo e coloco em cima da cadeira para secar. Pego a camisa de cima do assento da cadeira, desdobro e visto.

Olho para a cama gigante, onde Bennet está deitado parecendo um deus, apenas me olhando. Ele desliga as luzes com o controle e tudo fica escuro, com exceção da lua lá fora, que ilumina pouco o quarto. Ouço o barulho de seu movimento e sinto ele se aproximar. Meu corpo já sabe quando as coisas vão ficar intensas. Me mantenho calma, mas as batidas do meu coração faz parecer que vai pular de mim. Por fim sinto sua mão com um toque eletrizante subir pelo meu braço.