CHAPTER ONE

866 47 34
                                    

Daya estava na porta da minha casa tocando incessante a campainha

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Daya estava na porta da minha casa tocando incessante a campainha.

— Já vai, caralho! — Gritei, segurando a toalha que envolvia meu corpo e descendo os degraus depressa.

Eliza me olhou com o cenho franzido, me repreendendo silenciosamente pelo palavrão.

Abri a porta, encarando a garota de pequena estrutura batendo o pé no chão, com as mãos apoiadas no batente da porta.

— E ai, Foster? Pronta pra pegar geral hoje? — Perguntou, movimentando os ombros de forma estranha enquanto entrava na sala.
— Qual é, Carter? Só quero dançar, beleza? — Respondi, secando meus cabelos.
— CHATAAAA! — Mostrou a língua, seguindo-me escada acima.

Chegando no meu quarto, Day jogou-se preguiçosa na cama, encarando o teto.

— Vai vestir o quê? — Ela perguntou, arrastando-se e encostando a cabeça na cabeceira.

Ergui minha calça jeans preta e um blusão cinza.

Daya riu escandalosamente.

— Você deve estar pirando, né? — Tentou parar de rir, mas as gargalhadas continuavam. — Eu disse, Foster: Você não é nada sem mim. — Caminhou até o closet do lado direito do quarto.

Jogou várias roupas no chão, me fazendo bufar de raiva.

— Usa isso. — Jogou uma peça no meu rosto.

Olhei o vestido preto que eu não usava desde o ano passado.

— Isso não serve. Nem fodendo. — Joguei o vestido em sua direção.

Ela o pegou antes que atingisse seu rosto e me olhou com um olhar intimidador.

— Droga. Passa logo essa merda. — Cedi com a cara fechada.

Entrei no banheiro e me vesti com dificuldade.

— Morreu no banheiro, Cassidy? — Debochou.

Sai do banheiro com a maior calma do mundo. Estava com medo que qualquer movimento brusco rasgasse a roupa.

— PORRA, CASSIE! VOCÊ TÁ MUITO GOSTOSA! — Gritou, me olhando de cima à baixo.

Comecei a rir e ela me acompanhou.

Olhei para o espelho em frente ao guarda-roupa. Eu estava mais que gostosa.

— O que seria de mim sem você? — Olhei para ela que encontrava-se no chão escolhendo sua roupa.
— Eu disse. — Piscou pra mim. — Agora senta aqui que eu vou dar um jeito nessa sua cara de morta viva.

Revirei os olhos, enquanto sentava em sua frente.

E em quarenta minutos eu havia presenciado o maior milagre do mundo.

— Wow. Daya Carter, você é uma fada! — Exclamei, levantando.
— É, eu sei. — Jogou os cabelos por cima dos ombros.
— Agora sai que é a minha vez. — Me expulsou, levantando-se em um pulo. — Ai, deu câimbra, porra. — Pulou em um pé só até chegar ao banheiro.

7 Hearts Onde histórias criam vida. Descubra agora