Eu te amo, filho

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S/N pov.

Me encontrava voltando para a casa dos meus pais, frustada com o negociamento do apartamento com o Banco. Infelizmente eles só poderiam pagar 80 mil, o que apesar de ser uma boa quantia ainda não era o suficiente para a cirurgia de Minseok.

Quando estava prestes a ligar o carro, uma ligação me faz parar neste exato momento. Vejo o número de Jin, e como já esperava que ele ligasse para falar sobre como está meu filho, atendi na hora.

- Oi Jin, está tudo bem? - falo encostando a cabeça no banco do carro

- Oi, bom eu tenho algo para contar - ele pigarra - parece que houve um problema na hora da contagem da cirurgia de Minseok.

- O QUE?

- Parece que o babaca do Jimin errou o cálculo, vai sair na faixa de 40 mil reais - bato com força no banco do carro - Calma, vai dar tudo certo!

- Eu só estou puta porque vou ter que passar mais um dia aqui para poder acertar a venda da casa - suspiro - meupai vai me ajudar a tirar os móveis e deixar tudo limpo, a mamãe está pegando o primeiro ônibus para Seul amanhã de manhã ! Acho que não vou conseguir chegar amanhã

- Tudo bem, não se preocupe eu e o Tae estamos aqui cuidado muito bem do seu filho,Ok? Sem desespero

- Obrigada pela força Jin, manda um beijo para o Minseok por mim! Tenho que desligar, até mais tarde!

- Até mais - ele finaliza a chamada e acelero o carro em direção a casa dos meus pais, eu precisava de uma boa noite de sono e um banho.

Jin pov.

Como eu já esperava que S/N fosse ficar em Busan mais um dia, para acertar as coisas da venda da casa com o banco, expliquei para meu chefe o que estava acontecendo com meu sobrinho e pedi um dia de folga para poder cuidar dele. Para falar a verdade estava tudo bem, as enfermeiras vinham para trocar o soro e de vez em quando dar algum remédio para dor.
Eu nunca tinha presenciado um "ataque" no pequeno, e nem esperava que isso ia acontecer hoje. Ele começou reclamando de fraqueza e dor na cabeça no início da noite, mas me avisaram que era normal ele sentir essa dor por conta do tumor e então não me importei muito, esperei até que dessem outra dose de remédio para o pequeno.
Mas isso era só o começo, depois de horas o vendo se revirar e resmungar em meio aquela cama, tive coragem para vencer meu orgulho e pedi para que uma das enfermeiras me passasse o número de Jimin. Não aguentaria ver meu sobrinho sofrendo nem mais um minuto, nem que para isso eu tivesse que passar por cima de meu ego.
Em poucos minutos Taehyung iria chegar, e talvez assim Minseok se acalmasse um pouco. Respirando fundo e discando com a mão trêmula o número de celular, finalmente ligo.

- Alô? - escuto aquela voz do outro lado da linha, vamos Jin seu sobrinho precisa de você.

- Jimin? - respiro fundo

- Sim, quem fala?

- Aqui é o Jin, tio do Minseok - pigarro um pouco - eu sei que seu expediente já acabou, mas eu acho que meu sobrinho não está bem, desde o começo da noite ele anda reclamando de dores na cabeça e fraqueza. Eu sei que é um dos sintomas, mas apesar de estar sendo medicado nada ainda. Se não for pedir muito para o doutor..passar aqui no hospital para avaliar se isso é normal ou algo aconteceu - a linha parecia ter caído, nem ao menos uma respiração eu escutava, até Jimin retornar a falar.

- Eu chego aí em uma hora, não deem remédios para ele, isso pode mascarar o nosso problema. Até daqui a pouco, Kim.

Com a chamada finalizada, pude respirar aliviado por não ter entrado em uma briga com aquele idiota. Vejo a porta do quarto se abrindo, e um Taehyung extremamente cansando entrando pela porta sorrindo para me deixar um pouco mais animado.

Don't Leave Me - Imagine Park Jimin Where stories live. Discover now