Caronte

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"Dê uma chance a minhas outras histórias

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"Dê uma chance a minhas outras histórias. Há várias em meu perfil. Sobrenaturais, sagas, eróticas e dramas. Todas feitas com o máximo de afinco. Me ajude votando em minhas histórias e me dê o presente que são suas leituras e comentários"

Apolo levou Orfeu até um lugar distante, até uma gruta no meio das montanhas, onde a passagem os levou ao mundo espiritual. Adentraram pela gruta escura e úmida, indo cada vez mais ao fundo, até que o caminho de pedra deu lugar a um rio de que descia pela escuridão densa. 
Pararam na frente do rio e esperaram em silêncio. Pouco tempo depois viram uma forma escura se aproximando num barco que não precisava de remo para se mover. Havia um pequeno lampião na frente do barco e Caronte, o barqueiro de Hades,  que se limitava a segurar o leme, definindo a direção que seguiria.
_Senhor Apolo – disse o barqueiro, com o rosto completamente oculto nas sombras de seu capuz – Sua visita é mais que incomum.
_Acontece que é uma situação incomum – retrucou Apolo – Este é meu filho, Orfeu.
_Sei quem ele é – os olhos ocultos de Caronte fitavam Orfeu debaixo das sombras do capuz – Espero que não estejam aqui pelo motivo que imagino.
_Vim para trazer Eurídice de volta – disse Orfeu.
_O submundo não é lugar para os vivos – Caronte respondeu – Há mais do que apenas almas aqui. Criaturas horrendas que não hesitaram em destruir o seu corpo. Conheço seus feitos, Orfeu, filho de Apolo. Você tem um lugar reservado nos Campos Elísios. Morra aqui, e nunca ocupará seu lugar de direito.
_Não temo as criaturas do submundo, só quero reencontrar Eurídice.
Apolo tirou um óbulo de seu bolso e estendeu para o barqueiro, que olhou para o pagãmente, decidindo se devia aceitar.
_Mesmo que eu te leve até os portões do submundo, nunca passará por Cérbero.
_Depois que você o deixar, ele fará seu próprio caminho – retrucou Apolo – E Então? Vai aceitar o pagamento?
_Posso ter problemas por levar um vivo ao mundo dos mortos – Caronte considerou – Acho que Hades não vai gostar – Apolo permaneceu com o braço esticado, oferecendo o pagamento – Aceito levar seu filho ao submundo, mas não com o pagamento usual. Um dracma é meu preço pelos possíveis problemas que posso vir a enfrentar.
Apolo guardou o óbulo e pegou um dracma, colocando-o nas mãos do barqueiro. Caronte pegou a moeda, e mesmo que Apolo não pudesse ver seu rosto, teve certeza de que estava sorrindo.
_Pode entrar, Orfeu, e vamos torcer para sua jornada ser bem sucedida.
Após Orfeu entrar no barco, Caronte deu meia volta e começou a descer o rio, deixando Apolo para trás, que observou o filho se afastar até que as brumas o tivessem engolido.
Desceram pelo rio Estige com grande velocidade, passando por diversas grutas e passagens escuras, onde era possível ver os vultos de almas que não tiveram condições de pagar a passagem, e portanto eram obrigadas a seguir o caminha a pé, numa viagem que muitos diziam levar cem anos.
_Como pretende chegar à Hades? – perguntou o barqueiro, quebrando o silêncio depois de muito tempo.
_Se conhece minhas histórias deve saber – apertou a lira junto ao corpo.
_Imaginei que seria assim, mas não sei se dará certo. Cérbero é uma criatura maligna e sua ira pode ser comparada a de um dragão. E há fúrias pelo caminho. Deve saber que são muito piores que as harpias.
_Conheço os desafios que me esperam e tenho confiança em minha capacidade. É tudo de que preciso.

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Fim do Capítulo 6

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Mitologia Grega - Orfeu E EurídiceWhere stories live. Discover now