Deus da Apicultura

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"Dê uma chance a minhas outras histórias

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"Dê uma chance a minhas outras histórias. Há várias em meu perfil. Sobrenaturais, sagas, eróticas e dramas. Todas feitas com o máximo de afinco. Me ajude votando em minhas histórias e me dê o presente que são suas leituras e comentários"

Além de Pã, houve um outro deus que não se agradou nada com a união de Orfeu e Eurídice. Um dos filhos de Apolo, ganhou o título de senhor dos pastores, dos rebanhos, e mais recentemente, da apicultura. Era muito próximo à Pã, pois suas funções eram muito semelhantes, por isso não era repreendido pelo senhor dos campos quando tentava cortejar a bela Eurídice. Esse deus se chamava Eristeu.
_Pã! – chamou ele num dia, em meio aos campos floridos e as colinas verdes. Ao seu redor vinham centenas de abelhas, zumbindo incessantemente enquanto o acompanhavam como cães treinados – Pã! Venha até mim! Tenho algo para lhe mostrar!
Aristeu não demorou a ver o deus dos campos se aproximando, com as ninfas coladas aos seus pés de bode.
_O que te trás aos meus campos, Aristeu? – perguntou Pã, e era evidente que não estava de bom humor.
_Isto – Aristeu tirou um pote de sua bolsa e revelou o conteúdo.
_O que é isso? Tem um cheiro muito doce.
_Isso é mel – respondeu Aristeu, orgulhoso de si mesmo – Minha técnica está completa e consigo extrair o mel das abelhas sem a menor dificuldade. Esse em breve será meu presente para a humanidade. Tome. Prove um pouco.
Pã enfiou seu dedo peludo no pote de meu e o levou à boca. Sua carranca logo foi substituída por um sorriso, ao provar o novo sabor.
_Isso é incrível, Aristeu! Ouso dizer que seu gosto beira os pés de nosso néctar.
_Gostaria de presentear Eurídice com isso – Aristeu olhou em volta, procurando a ninfa – Onde ela está?
Aquela expressão sombria voltou ao rosto de Pã.
_Aquela aloníade não me diz mais respeito. Ela foi levada por um mortal e desde então meus campos nunca mais foram os mesmos.
A nova informação foi um grande baque para Aristeu, que há muitos anos acalentava a ideia de conquistar a bela ninfa, o que resultou em cortejos enfadonhos e desastrosos.
_Mas como? Ela foi raptada? Diga-me quem foi e irei até os confins da Terra para recuperá-la!
_Aquele que a levou é meio-irmão seu – Pã revelou – Mas ele não a raptou. Ele ganhou o coração da ninfa e ela quis lhe acompanhar. Eu apenas concedi o desejo de sua alma – decidiu omitir a parte em que ficava impressionado com a música de Orfeu.
_Meio-irmão meu? – Aristeu não podia acreditar em sua má sorte – Qual é o nome dele?
_Ora! Isso não cabe a mim dizer! Não tenho mais nada haver com aquela ingrata! – tomou o pote das mãos de Aristeu – Dê o fora daqui, agora. Estou ocupado e sem paciência para tolos apaixonados.
Pã deus as costas á Aristeu, levando as ninfas e todo o mel consigo, mas Aristeu não protestou, tinha coisas mais importantes em mente. Deixou os campos de Pã para trás e focou em seus novos objetivos; encontrar Eurídice e descobrir quem era esse meio-irmão que a havia levado.

 Deixou os campos de Pã para trás e focou em seus novos objetivos; encontrar Eurídice e descobrir quem era esse meio-irmão que a havia levado

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Fim do Capítulo 3

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Mitologia Grega - Orfeu E EurídiceWhere stories live. Discover now