A Aloníade

501 30 12
                                    

"Dê uma chance a minhas outras histórias

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

"Dê uma chance a minhas outras histórias. Há várias em meu perfil. Sobrenaturais, sagas, eróticas e dramas. Todas feitas com o máximo de afinco. Me ajude votando em minhas histórias e me dê o presente que são suas leituras e comentários"

Embora as aventuras dos Argonautas tenham sido diversas e cheias de perigos, hoje conheceremos a história de apenas um daqueles célebres tripulantes. O Próprio Orfeu.
Após a longa viagem em Argo, Orfeu voltou para casa cheio de riquezas, banhado em glória e com a eterna gratidão de Jasão. Tinha agora muito tempo para si e para sua música.
Andava pela cidade, onde as pessoas pediam para ouvir suas histórias e se deleitar com sua música. No início ele apreciou muito as atenções que recebia e as mulheres com quem esteve, mas aos poucos ele se cansou de tudo aquilo. Começou a imaginar se chegaria o dia em que conheceria a mulher de seus sonhos e com ela teria filhos. Olhava em volta, mas nenhuma das garotas que via o atraía. Nenhuma delas parecia ser aquela destinada a ele.
Desolado, pegou sua lira e saiu andando sem rumo, até deixar para trás a civilização e ficar sozinho com seus pensamentos e sua música. Olhou para sua lira, presente dado a ele pelo próprio Apolo, e rezou.
- Oh Apolo, quando chegará o dia que terei aquela que é destinada a mim?
O sol brilhou mais intensamente nesse momento, lançando fachos de luz na relva onde Orfeu se encontrava. No instante seguinte, uma figura alta e loira, vestida numa armadura dourada e com um martelo de guerra nas mãos, apareceu em sua frente.
- Por que o seu coração sofre, Orfeu? - perguntou Apolo - Você viajou ao extremo do mundo. Viu maravilhas e viveu grandes aventuras. Esperava ver felicidade em você.
- Ora, pai. Já faz meses que me despedi dos argonautas. Tenho grandes riquezas e mulheres aos meus pés, mas nada disso se compara à felicidade de ter uma pessoa amada ao seu lado.
Apolo, conhecido por seu dom da previsão, aproximou-se de seu filho e disse:
- Continue em frente até que sua sede se torne insuportável e seus pés mal aguentem te sustentar e continue caminhando. Em meu próprio nome digo que achará o que procura.
Tão subitamente quanto surgiu, Apolo se foi, cavalgando os raios do sol.
A perspectiva de encontrar a mulher de seus sonhos deu força a Orfeu de continuar, sem se importar com as dificuldades que encontraria.
Orfeu caminhou o dia inteiro, sem nenhuma pausa para o descanso o para alimentação. O sol subiu no céu e desceu, enquanto ele continuava caminhando, vendo à sua frente apenas a mulher de seus sonhos. A noite trouxe consigo o frio intenso das regiões europeias, mas Orfeu não parou para descansar, apenas abraçou sua lira e continuou caminhando enquanto seus músculos doíam pelo frio e esforço. Depois de muito andar, viu luz no horizonte. Mais um dia se iniciava.
Quanto mais ele andava, mais se perguntava onde estava sua prometida. Apolo não teria mentido para ele usando seu bom nome. Então onde ela estava? Ele mal conseguia andar e a não suportava mais o clamor que seu corpo fazia por água.
Por fim, exausto, faminto e sedento, caiu com o rosto em na relva verde de um vale, e ali caiu num sono profundo.

Por fim, exausto, faminto e sedento, caiu com o rosto em na relva verde de um vale, e ali caiu num sono profundo

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Mitologia Grega - Orfeu E EurídiceWhere stories live. Discover now