17. Uma "boa" morte

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- Sana não disse que eu voltei? - Se sentou na cadeira à minha frente.

- Na verdade, ela disse. - Assenti. - Por que só está aqui hoje?

- Eu tive um dia de folga ontem, foi bem puxado na Tailândia.

- Eu imagino. - Sorri de forma doce.

- O que é isso estranho no seu rosto?

- O que é o que? - Se a Chaeyoung deixou um chupão eu vou enfocar ela.

- Isso aí! - Ela apontou pra minha boca.

Peguei rapidamente meu celular pra me olhar na tela.

- Não tem merda nenhuma aqui! 

- Não fala palavrão! - Momo fechou a cara. - E para de ser idiota, tô falando desse seu sorriso.

- O-O que tem? - Passei a mão no rosto envergonha.

- O que aconteceu com você enquanto eu estava fora?

- Nada! Por que? - Alterei a voz.

- Calma Mina. - Começou a rir. - Já entendi tudo.

- Entendeu o que?

- Sempre que fica na defensiva significa que tá tendo algo com alguém. 

- Para de querer adivinhar minhas reações, tá parecendo a Sana!

- Você não me engana Minari. - Seu tom de deboche era claro.

- Eu já ia dizer que senti sua falta mas pode esquecer essas palavras saindo da minha boca. - Revirei os olhos.

- Não tem problema, eu senti a sua. 

- Com lisença, detetive Myoi? - Dami bateu na porta que ainda estava aberta.

- O que é? - Olhei diretamente pra ela.

- Você precisa ver isso. - Disse em um tom de alerta e saiu correndo.

- Como assim a Dami? - Momo me olhou confusa. 

- Longa história. - Me levantei e peguei meu celular. - Vai na frente, preciso fazer uma coisa antes.

Momo assentiu e saiu da sala.

*Eu: Sana preciso falar com você urgente, onde você tá? Pode me encontrar hoje? Se não puder, eu falo com você no trabalho. 

Olhei a mensagem que tinha mandado pra Sana ontem à noite, mas nem tinha chegado ainda.

Entrei no chat da Chaeyoung, e ela não tinha respondido a mensagem que mandei hoje de manhã

*Eu: Tudo bem você ter saído ontem daquela forma, mas só queria que tivesse conversado comigo primeiro. Eu confio em você, então não se preocupe em ter medo de me contar as coisas, já que eu me abro pra você e não faço isso com mais ninguém.

Respirei fundo, guardei o celular e fui direto pra recepção.

- Me chamaram? 

- Sim detetive. - Dami vinha segurando a mão de uma senhora. - Ela quer falar com você.

- Parece importante. - Momo me olhou.

- Tudo bem. - Sorri para ela. - Me acompanhe até minha sala por favor.

[...]

- Espera... - Suspirei. - O que você está falando não faz o menor sentido. 

- Eu estou dizendo! Não era um sonho! - Ela se alterou.

TRICK IT - 1ª TemporadaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora