Para minha mãe sou a queridinha, mas para meu pai que só pensa em trabalho, sou a mimada da família. Ele é dono das engenharias Collins, uma das empresas de engenhos mais ricas desse Brasil. Eu e minha irmã sempre tivemos tudo que sempre queremos, ou pelo menos era isso, até ontem depois da decisão maluca do meu pai.
- Está tudo bem, Ana Luíza?
- Só Analú, mãe, por favor! - Ela revira os olhos.Falo o que sempre costumo falar para meus pais quando me chamam de: Ana Luíza, prefiro que me chamem de Analú. Tem charme e é mais bonito. Não que meu nome não seja, mas prefiro.
- E sim... Está tudo bem, só estou um pouco chateada...
- Te compreendo minha filha - Ela vem e senta ao meu lado na cama. - Seu pai não é fácil.
- Pode até não ser mãe, mas poxa, sou filha dele e ele deveria pegar um pouco mais leve.
- Mas minha filha veja por um lado que ele quer apenas que você seja independente e que você seja alguém melhor, e não só viva uma vida por viver. Tens que ter objetivos meu amor!
- Eu sei mãe... - Falo deixando uma lágrima cair. - Só não sei por onde começar.
- Quer que eu te ajude? - Ela pergunta.
- Como? - Pergunto me levantando.
- Bom... eu tenho uns contatos, posso tentar conseguir um emprego para você minha filha.
- Mas e se...
- Mas e se nada, Luíza! - Ela corta o que eu iria falar. - Você vai conseguir e vai se dar bem!
- Mãaae! - Escutamos Júlia gritar.
- Vish! Já vi que mais alguém não está nada bem com essa história. E essa é pior que você. - Ela fala já se levantando. - Vou lá ver o que ela quer.
- Vai e boa sorte! Ela não ta com o humor nada bom... Hoje era dia de nigth! - Falo com uma expressão no rosto nada boa.
- Vish! - Ela diz e sai do quarto.
- COMO ASSIM VOCÊ CANCELA TODOS OS CARTÕES, PAI? - Ana Júlia, diz praticamente berrando para nosso pai, que estava sentado em sua poltrona da sala, olhando o celular.
- Do mesmo jeito que tenho o direito sobre eles. - Ele responde sem da a mínima pra ela.
- DIREITO? EU SOU SUA FILHA E EU PRECISO DE COISAS E ESSAS COISAS NECESSITAM DO MEU CARTÃO! E HOJE EU TINHA COMPROMISSO, EU TENHO FACULDADE, E COMO VOU TRABALHAR E ESTUDAR AO MESMO TEMPO? - Ana Júlia diz, descontrolada de raiva.
- Do mesmo jeito que eu e sua mãe trabalhava na nossa juventude, e hoje temos tudo! - Ele diz naturalmente. - E vocês vão dar conta.
- QUE ÓDIO, PAI ! - Ana Júlia diz e sai indo subir para seus aposentos, deixando os pais para trás.
- Também te amo, filha! - Ele diz enquanto olha seu celular, sem nem ligar para os caprichos de Júlia.
- Você não precisar fazer isso com elas, Ricardo! - Nossa mãe tenta conversar com ele.
- Não venha você também, Débora. - Ele diz sem tirar o olho do celular. - Isso é para a própria educação delas e lá na frente elas vão me agradecer e inclusive você.
Ele agora levanta, olha o relógio da um selinho em minha mãe e vai para o escritório de casa.
- Vou terminar de assinar uns contratos.- Ele diz saindo.
Minha mãe não fica com uma cara boa e sei que mais tarde ele vai ouvir muito.
- Seu pai não tem jeito, sempre cabeça dura. - Ela diz cruzando as pernas e voltando sua atenção para a televisão a sua frente.
- Não precisa mais bater cabeça mãe. - Falo também cruzando as pernas. - Eu enfrento isso, vai ser bom não ter que depender dele.
Ela me olha e sorrir.
- Assim que se fala filhota!
- Só não sei se vai ser tão fácil para sua irmã.- E então seu rosto de preocupação volta.
- Vou tentar falar com ela mãe, deixa ela se acalmar, hoje não é um bom dia para se ter uma conversa com, Júlia.
- Sei bem disso! - Ela diz cruzando os braços.
- Não se preocupe! - Digo por fim.
Anallú - Ana Luiza.
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Me siga se quiser (Livro 1) Um Quadrado Amoroso Quente
RomanceAna Luíza estava desacreditada do amor. Um antigo relacionamento fez a mesma deixar de lado a palavra amor. A vida dela é moda , ser mimada e curtir a vida da maneira que ela bem acha que deve ser. Até que a responsabilidade lhe chama e tudo tem que...
Capítulo 1
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