Ana Luíza estava desacreditada do amor. Um antigo relacionamento fez a mesma deixar de lado a palavra amor. A vida dela é moda , ser mimada e curtir a vida da maneira que ela bem acha que deve ser. Até que a responsabilidade lhe chama e tudo tem que...
Engraçado como o coração pode iludir. Mais do que apenas algumas vezes. Por que nos apaixonamos tão fácil? Mesmo quando isso não é certo....
Pink
Analú Collins
O amor é uma bosta mesmo. Não sei porque eu caí nessa de me casar e ter uma vida!
A única coisa que restou de bom disso tudo é a minha filha.
Hoje mais cedo liguei para a agência de modelos onde fazia algumas fotos no Brasil. Falei com o empresário contratante da revista e ele pediu para aguarda um dia apenas. Ele vai falar com o pessoal aqui dos E.U.A.
Agora só me resta esperar.
- Analú? - Tefy aparece na porta do quarto - Vem comer!
- Já estou indo amiga.
Olho para Thay que dorme docemente na cama. Ajeito uns travesseiros ao seu redor e desço.
A mesa estava posta. Aqui nesse País até as pessoas tem costumes diferentes. O marido da minha amiga já estava sentado comendo com ela ao seu lado.
- Olá, boa noite! - Ele diz.
- Boa noite! - Respondo um pouco tímida.
- Senta amiga.
Sento-me e me sirvo do maravilhoso risoto de frango da minha amiga.
- Espero que goste. - Ela rir.- Você já conhece minha comida.
- Melhor comida do mundo! - Felipe diz.
Ele parece ser bem carismático. Eu ainda não havia conhecido ele. Nunca foi no Brasil nesse tempo em que se casou com Esthefany. O "príncipe americano", como ela diz. Até o Arthur é estrangeiro. As semelhanças são bem parecidas, porque o Arthur não tem nada da minha amiga. É cara lambida e cuspida do pai.
- É muito bom te conhecer Ana Loíza!- Ele tenta pronunciar meu nome com o sotaque inglês.- Ester fala muito de você, aliás, de vocês!
- É mesmo? Sempre fomos bem unidas desde criança! - Digo e dou uma garfada. - Tá uma delícia, amiga!
- Que bom que gostou! - Tefy diz.
Dou um gole de água e derrepente escuto um choro fininho.
- Thaliny! - Digo.- Com licença vocês, tenho que ir vê-la!
Levanto e subo rapidamente para o quarto. Ela chora desesperadamente, é de cortar o coração. Nunca vi ela assim. Pego ela em meus braços dou de mamar para ela. Isso tudo é fome. Fico deitada, até que adormeço em um sono profundo de cansaço. Mais de cansaço mental.
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Izack Campos
- Perguntou de todo mundo?
- Já sim, senhor! Na casa dos pais ninguém a viu. A amiga, Hemily, também não sabe de nada, na agência nada novamente!
