Episódio 80- Ligação

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EP 80

Não consegui dormir depois da minha conversa com o Will.

Fiquei esperando o dia amanhecer e agora estou aqui, pensando em como eu poderia estar na cama com o Coringa.

-Bom dia Bárbara! -o doutor me cumprimenta, fazendo eu voltar a realidade.

-Bom dia! -disse ainda lenta.

-Preciso do seu namorado por uns instantes. Vamos fazer uns exames rapidinhos. Enquanto isso, você pode ir tomar um café, um banho, ou sei lá. -ele disse em um tom não tão grave.

-Tudo bem, em menos de 3h eu já estou de volta. -disse, eu realmente estava precisando trocar de roupa.

-Ok. -ele disse e foi em direção ao Coringa.

Enquanto ia em direção a saída do hospital, ficava pensando em como eu iria voltar para a casa se nem celular eu tinha para chamar um Uber.

Tento procurar o Will para me ajudar, e por sorte encontro ele na recepção conversando com a Ashe. (a recepcionista de olhos verdes).

-Eu posso te dar uma carona, é rapidinho daqui até sua casa. -ele diz.

-Muito obrigada Will, de verdade. -disse em um tom de agradecimento. Pô, ele não existe!

Até chegar em casa, fomos conversando e eu não parava de falar obrigada.

Foram uns 20 minutos, e não tinha trânsito. Então tava xuxu maravilha!

-Obrigada! -disse pela milésima vez fechando a porta do carro.

-Não tem de que! -ele diz abrindo um sorriso.

Vou correndo até a porta de entrada, e lembro que eu tinha falado com a Vanessa que eu voltaria até 23h da noite. Torço para ela estar bem, e estar em casa, mas não é isso que eu vejo quando eu abro a porta.

A casa está vazia, tudo está do mesmo jeito em que eu deixei. Ela não ficou aqui. Como será que ela está?

Não quero pensar em mais um problema. Chega de problemas por hoje.

Vou conferir a casa para ter certeza que ela não está, e não a vejo em lugar nenhum. É, ela não está!

Coloco meu celular no carregador, e vou direto para o chuveiro.

Fiquei enrolando no chuveiro pelo menos uns 10 minutos. A água quente me relaxa, e eu consigo pensar melhor. Sei lá, só no chuveiro que eu consigo fazer isso.

Troco de roupa rápido, passo um desodorante, um gloss, e um creme para hidratar o corpo. Era de baunilha, meu creme favorito. Depois enrolo a toalha na cabeça, e deixo meu cabelo secar um pouco.

Vou direto em direção ao meu celular, que agora estava com 14% de carga, e consigo ver as chamadas perdidas do Bruno e do Gilson. Decido retornar para o Bruno, era meu emprego e o do Coringa que estava em jogo.

-Alô? Bruno? -disse, confesso que com um tom de medo na voz.

-O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO BÁRBARA? -ele gritou no telefone, e eu não esperava essa reação. O Bruno sempre foi muito calmo.

Babictor- Uma história de amor escondida por trás das câmerasWhere stories live. Discover now