Eu queria. Queria ver de onde ele tinha vindo, como ele era. Se ele não ia deixar o que seu paz fez definisse o que iria sentir por ele, eu também não.
— Você não tem raiva dele? Sério?
— Eu tive, há algum tempo. Mas pensei muito e falei com minha tia, além de fazer terapias e outras coisas. Eu costumava quebrar coisas e colocá-las no fogo. Já fui mandado para vários internatos que você possa imaginar.
— Ah, eu imagino. _ falei, fingindo estar chocado.
— Cheguei até ser punk por um tempo.
— Me deixe adivinhar... — eu disse, virando-me e andando de costas para que pudesse vê-lo. — Você era um skatista com algum tipo de moicano, e pode ter tido a orelha furada. Suas calças, provavelmente, caíam muito.
Ele olhou para mim.
— Eu não era um skatista. Eu era apenas um garoto que andava de skate com muita frequência.
— A mesma coisa. Então, eu estou certa sobre o resto?
— Ainda tenho a cicatriz do brinco. — ele parou de andar, e eu me aproximei, me inclinando, para ver o buraco minúsculo que pontilhada o lóbulo de sua orelha esquerda. Virei meu rosto e percebi o quão próximo nossos lábios estavam, e o quanto os meus queriam se juntar aos dele. Não. Lábios maus!
Me virei e comecei a andar novamente.
— Posso tentar fazer o mesmo?
— Vá em frente. — ele nunca iria acertar.
— Vamos ver. Eu aposto que você usava aquelas blusas cafonas, cujo eu esqueci o nome, e com essa cara fechada, posso jurar que você era profundo em poesia e estudou francês.
— Passou bem longe. — falei zombeteiro. Ele não estava nem perto.
— Eu sei. Só estava brincando com você. Aposto que você fez um pouco de tudo. Artes, talvez um esporte como tênis, e você lê muito, suponho que fez algum curso relacionado a letras? Ah, e eu aposto que você fez aula de dança. Você se move como se a dança fizesse parte de toda sua vida. E aí, como me sai?
Puta merda. Ele tinha acertado tudo.
— Perseguidor. — eu falei, andando mais rápido. Não havia nenhuma maneira que ele poderia ter "sabido" sem fazer alguma pesquisa pesada.
— Espera. Eu juro que não estava perseguindo você. Eu te disse, sou muito atento. Pense em mim como um Sherlock Holmes, só que sem as habilidades sociais e o ruim uso de cocaína.
— Holmes usava cocaína?
— De que outra maneira ele era capaz de ficar a noite toda acordado e resolver crimes?
— Verdade. — ele andou rápido para andar ao meu lado. — Então você não me perseguiu?
— Olha, eu posso ter verificado alguns posts antigos seus no Facebook, mas juro que foi só isso. – tinha me esquecido de detalhes assim. Droga, ninguém mais era anônimo nessas redes sociais.
— Eu fiz dança por alguns anos, mas ficou muito caro, então eu tive que parar. Eu também fui expulso.
— Você foi expulso da dança?
— É. Eu disse pra uma garota que iria rasgar a garganta dela com uma caneta. – ele começou a rir, jogando a cabeça para trás.
— Por que?
Eu suspirei. — Porque ela disse que meu pai Java traído minha mãe, mesmo antes do divórcio, e minha mãe teve algo relacionado a isso também.
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My Best Mistake (sebaek)
FanfictionOh Sehun não conseguia decidir se queria beijar ou socar a cara de seu novo companheiro de quarto, Byun Baekhyun. Então para se decidir, porque não um trato? [ Adaptação!!!! ] [ 13/06/2020 #1° lugar na tag hunbaek ]
trinta e quatro
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