Vinte

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Eu continuei dirigindo até chegar ao Bar hayborRolei a janela para baixo para pegar o ar salgado. Não havia nada como o cheiro do mar. Nós tínhamos ligado o CD do Coldplay por consentimento mútuo.

— Vire aqui. — ele falou, apontando para uma estrada à esquerda. Liguei a seta e efetuei a curva. — Vire aqui. — disse um minuto depois, e fizemos a outra vez e depois outra.

Nós estávamos fora da estrada principal, e tudo o que eu poderia ver eram as pitorescas casas com varandas pequenas e correios bonitos, fora os sinos de vento. Parecia um lugar muito agradável. Eu continuei até que ele apontou uma última volta na movimentação Do. Eu deveria ter visto isso.

— Aqui estamos nós. — Baekhyun falou quando eu parei o carro. Oh Jesus.

A casa era infinitamente enorme. As casas pequenas ao lindo do restante da estrada não haviam me preparado para isso. Era pelo menos duas vezes, senão três vezes, o tamanho da minha casa. Meus olhos viajaram até contar três andares.

Ela era branca, tipo vitoriana parecendo com um alpendre enorme que a rodeava, tinha uma rampa de deficiência que levava até ela de um lado. Havia um grande celeiro vermelho também. De alguma forma, eu não acho que havia um trator no mesmo. Pude reconhecer o carro de Chanyeol estacionado entre um BMW e um Impala? Puta merda.

Me senti pobre.

Mas eu sou pobre.

— Merda Baekhyun. Você nunca disse que sua família era rica.

ele deu de ombros. — Você nunca perguntou.

A casa era ainda maior do que eu tinha imaginado, quando sai do carro e parei de frente a ela.

— Bem, eu presumi, já que você dirige um carro de baixa qualidade e não podia encontrar uma moradia que não fosse modesta. — falei.

— Nunca presuma, Sweet. Nunca presuma. — ele falou, caminhado na direção à casa balançando o estojo do violão.

Meus pés pareciam estar colados ao chão. Fui tomado por uma sensação difícil de respirar, um sentimento de não conseguir pensar direito. Eu estava em pânico.

— Eu amo quando você pode me dar um soco na cara e não bater um cílio, mas uma casa grande faz você querer fugir. Ela não pode te machucar, sabia? — ele acenou com a cabeça em direção a porta da frente. — Vamos.

De alguma forma, meus pés se descolaram da entrada de automóveis, e eu andei para frente.

— Jesus, você acha que estamos levando você para algum tipo de guilhotina? — Baekhyun falou, e olhou para mim, me analisando. — É, você acha.

— Me morda. — atirei para ele, o que foi a pior coisa. Esse tipo de frase era de certo modo rude para mim, mas eu nunca tinha percebido essa ambiguidade nela. Não até conhecer Byun Baekhyun.

— Se você me deixasse chegar perto de você, pode apostar que eu morderia. — ele passou a língua nos lábios me olhando de cima em baixo, e sorriu de lado.

Revirei os olhos, e enfim estávamos na porta da frente. Ela tinha um fascinante vidro aí seu redor, e eu definitivamente podia ver um lustre. Uma porra de um lustre.

Onde havia um lustre, havia um hall de entrada, e uma cova de escadas em espiral, e tendo seus sapatos, e outras coisas extravagantes. Não que eu não gostasse de coisas extravagantes, eu apenas realmente não pertencia a uma casa cheia delas.

Baekhyun acabou de abrir a porta, chamando enquanto entravamos.

— Alguém em casa?

— Baekhyun? É você? — gritou uma voz feminina que pertencia à JangMi. Ela tinha um sotaque forte do sul.

My Best Mistake (sebaek)Where stories live. Discover now