Em um mundo mágico e futurista, a população está dividida em dois grupos: as abençoadas, mulheres com poderes concedidos pelas Deusas zodiacais, e os não abençoados, pessoas sem poderes.
A cada mil anos, treze mulheres abençoadas são escolhidas para...
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Reino: Câncer Capital: Al Tarf Local: Al Tarf
ELES DORMIAM ABRAÇADOS quando o som da voz do sistema inundou o ambiente anunciando que Bertoli Alim estava na porta.
O príncipe Halif foi o primeiro a acordar, e começou a sacudir sua parceira que estava enroscada em seu corpo. Bertoli não a podia ver ali ou teria sérios problemas.
— Evie, Evie acorde. — Sussurrou para a moça que murmurou alguma coisa enquanto espreguiçava-se ainda com os olhos fechados.
— Deixa-me dormir mais um pouco, Hal. — Resmungou enroscando-se ainda mais no príncipe.
— O Bertoli está na porta, acorde Evie. Precisas esconder-te, ele não pode te ver aqui.
Contra a vontade, Genevieve abriu os olhos tendo o vislumbre do lindo rosto de Halif. Ela passou preguiçosamente a mão pela face do rapaz, acariciando-a como se a venerasse, em seguida aproximou-se dele deixando seus rostos a centímetros de distância.
— Até quando? — Perguntou encarando os belos olhos azuis dele.
— Falta pouco, meu amor. É só até eu conseguir falar com o meu pai. — Respondeu, sabendo do que ela se referia.
A moça deu um suspiro e afastou-se dele.
— Halif de Cancri, eu sei que estás aí dentro. Abra essa porta, patife. — Bertoli gritou do outro lado da porta.
Enrolando-se em uma coberta, já que estava completamente nua, Genevieve dirigiu-se até ao banheiro recolhendo suas roupas pelo caminho enquanto se convencia de que aquilo era temporário, em breve Halif conversaria com o pai, eles se casariam e ela se tornaria Vossa Alteza real, Genevieve de Cancri.
O príncipe colocou seu robe, que estava perto da cama, e foi abrir a porta colocando o código de desbloqueio. Quando a porta deslizou para o lado, Bertoli irrompeu no aposento a passos largos, já irritado pelo tempo que ficou plantado na porta.
— Por quê demoraste tanto para abrir a porta? — Perguntou ao entrar, mas parou por um instante para analisar o quarto. — Onde estão as tuas cobertas?
— Derramei bebida nelas. Demorei para abrir a porta porque estava a livrar-me delas.
Olhando desconfiado para o amigo, Bertoli tentou considerar se a resposta era válida ou não, e preferiu aceita-la mesmo seus instintos dizendo que algo estava errado.
— Sabes que dia é hoje?
— Não faço a mínima ideia.
— Como assim não fazes a mínima ideia? — Questionou incrédulo. — Nós estamos a planejar há vários ciclos o anúncio do casa...
Halif aproximou-se dele rapidamente para tapar a boca do amigo, interrompendo a frase de Bertoli. O homem surpreso e irritado com a atitude do príncipe, e tirou a mão dele da sua boca com raiva.
