III - O maior furo da história

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Reino: Gemini Capitais: Pólux e Castor Local: Castor

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Reino: Gemini
Capitais: Pólux e Castor
Local: Castor

LYDIA MNAUKE ENCONTRAVA-SE nos limites da cidade de Castor tentando observar os reinos lá em baixo, mas o máximo que conseguiu foram os
pequenos pontos de luzes que sobressaiam dentre as nuvens. A jovem achava fascinante o facto da triplicidade do ar estar localizada no céu, não por tecnologia mas pelo poder das Deusas.

O vento soprava forte, obrigando-a a levar para trás da orelha mechas do cabelo branco que insistiam em libertar-se da trança.

Respirou fundo aspirando o ar frio, amava ter aquele momento só para si logo pela manhã, ajudava-a a relaxar, e ultimamente estava realmente a precisar. Estava a ter pesadelos constantes, e já fazia um tempo que não dormia muito bem, sem contar na matéria importante em que estava a trabalhar secretamente.

— Ligar para Ren Cullen. — Ordenou para o seu dispositivo de comunicação móvel.

“O senhor Cullen não está disponível no momento.”

— Onde te meteste, idiota? — Murmurou irritada, já era a sétima vez que ligava para ele só naquela manhã.

Estava apreensiva, Ren não dava notícias há mais de uma semana, desde que pediu para que investigasse algumas coisas relacionadas com as escolhidas e a Zona Vermelha. O geminiano era um hacker incrível e acreditava que se alguém fosse capaz de entrar no sistema do governo, seria ele.

Depois de ficar ali parada por mais alguns minutos, decidiu voltar para a casa pois já estava quase na sua hora de ir trabalhar.

O edifício em que morava ficava na zona nobre de Castor, em Brachii, onde viviam vários multimilionários e celebridades. Sua família fazia parte deste grupo já que sua mãe, Naomi Mnauke, era uma atriz muito famosa, e seu pai, Wenze Mnauke, um empresário bem-sucedido.

Ao entrar em casa, viu sua mãe estirada no sofá de forma elegante mesmo vestida com roupas de treino. Ela mexia na tela virtual de seu dispositivo de comunicação móvel enquanto falava com alguém.

— Já disse que passo aí mais tarde depois dos ensaios da peça. — Naomi parecia irritada. — Ah faça-me o favor, desisto, faça sozinha então e não me chateies mais. — Encerrou a chamada para o desespero de Lydia que tencionava passar por ela de forma furtiva.

Ainda tinha esperança de que talvez sua mãe não a tivesse visto, mas desistiu quando Naomi a chamou.

— Lydia, querida?

— Bom dia, mãe. Como a senhora está?

Lydia aproximou-se dela sentando-se no sofá de forma descontraída como se há pouco não estivesse quase a fugir dela.

— Nada bem. Tu foste correr e me deixaste para trás sendo que já tínhamos combinado de irmos juntas.

— Pensei que seria melhor te deixar dormir, afinal deves estar nervosíssima com a estreia da peça.

Doze Tronos Do ImpérioOnde as histórias ganham vida. Descobre agora