Quando Giulia Lanzianni afirmava ser um fruto proveniente do próprio azar, a primeira topada com Mario Mandžukić mostraria o quanto suas palavras tinham poder.
E conforme o aumento das ocorrências, a massoterapeuta passaria a questionar se os encon...
Rất tiếc! Hình ảnh này không tuân theo hướng dẫn nội dung. Để tiếp tục đăng tải, vui lòng xóa hoặc tải lên một hình ảnh khác.
Giulia abriu os olhos com certo medo, duvidando de que aquilo que estava vivendo era real.
Olhou para o teto branco acima de sua cabeça, enquanto sentia um leve arrepio contornar seu corpo agora gélido. Um vento havia ultrapassado os lençóis, fazendo-a se encolher ainda mais na cama espaçosa que se encontrava.
Fechou as pálpebras novamente, agora respirando o ar leve presente no quarto. E criando um filme na cabeça, passou a lembrar o quanto sua vida tinha dado um salto importante.
A viagem fora incrível. Ver seu pai rindo, tendo saúde o suficiente para poder acompanhá-la nas praias e cachoeiras, tinha sido o melhor presente, o maior alívio que ela poderia ter. Ele estava bem, as hemodiálises haviam criado rotina, seu corpo não sentia tanto, principalmente após a notícia de que ele faria o transplante de rim em breve.
O maior medo da massoterapeuta era perder seu chão, sua base, seu bem maior. E ao ouvir do médico que seu pai era praticamente um milagre, jogou boa parte dos demônios para fora, libertando-a de um sufoco diário que pressionava sua alma pouco a pouco.
Leonardo achava que iria perder a batalha, mas havia vencido, pronto para muitas outras. O sangue Lanzianni tinha poder.
— Na verdade o seu sangue, né pai.
Giulia sorria besta enquanto enchia o pai de beijos.
— Você não era assim, não! O que diabos aconteceu com você? tão carinhosa...
— O amor, senhor Cordeiro. Ele muda as pessoas. — Milene disse de supetão, quase rindo do olhar fumegante da brasileira.
— O amor é uma coisa incrível, mesmo. Se conseguiu até mudar essa garota!
Giulia contou sobre Mario, deixando o pai de boca aberta, que sabia muito bem sobre o croata e sua trajetória no futebol. Ficou feliz por um genro famoso e até se imaginou indo para a europa conhecer a família que teriam futuramente.
Giulia ficou extremamente assustada.
Isso tudo era novo para ela. Um sentimento que não sentia desde os tempos de adolescência, firmando no auge dos seus 30 anos. Um frio na barriga, um leveza nos pés, um acolhimento no coração. Será que tudo isso poderia melhorar?
Ah, poderia.
Havia voltado da viagem no dia anterior. Deixou as praias maravilhosas — porém nubladas — de Caraguatatuba, a bagunça de São Paulo e voltou para Turin, onde um certo croata já havia deixado bem claro para onde ela iria após sair do aeroporto. Como resistir a um pedido desses?
Tudo no croata era hipnótico.
E lá estava ela, na cama de Mario, roupas espalhadas por sei lá aonde e sorriso faceiro nos lábios.
