Quando Giulia Lanzianni afirmava ser um fruto proveniente do próprio azar, a primeira topada com Mario Mandžukić mostraria o quanto suas palavras tinham poder.
E conforme o aumento das ocorrências, a massoterapeuta passaria a questionar se os encon...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A luz fraca do ambiente parecia casar com a linha da relação que que Mario mantinha com sua mulher nos últimos meses. Ivana estava sentada, lendo um livro da sua autora predileta, Simone de Beauvouir, provavelmente fugindo de alguma pergunta indiscreta do marido, enquanto Mario estava parado olhando para um ponto fixo na janela, encostado no balcão na entrada da cozinha.
Eles estavam se distanciando, mas fugiam do inevitável.
— Lendo seu livro favorito de novo?
— O Segundo Sexo deve ser lido sempre que possível. Toda vez que eu leio, é uma novo ponto de vista que eu crio.
— Sua inteligência é algo inexplicável.
— Sua capacidade de não saber esconder algo também.
Mario engoliu em seco, Ivana o conhecia mais do que a ele mesmo.
— Mario, eu estou evitando, porque sei que tem algo. Mas estamos adultos demais para esse jogo adolescente. — Ivana passou a mão nas têmporas, enquanto fechava o livro. — Vamos, eu preciso saber o que está acontecendo.
— Ivana, eu... fiz uma besteira.
— Disso eu sei. Quero saber qual o nível dela.
— Beijei uma mulher.
Ivana cruzou as pernas, deixando o livro ao seu lado no sofá. Mario se aproximou e se sentou a sua frente, apoiado na mesa de centro que continha no centro da sala de estar.
— Você beijou uma mulher?
— Uma vez. A única. E isso está me matando.
— Quando foi isso? Pois você está estranho a um certo tempo.
— Há algumas semanas. No dia do jogo contra o Porto.
— E quem é a felizarda? — Ivana riu, sentindo a cabeça doer, vindo com uma vontade enorme de afundar suas unhas no rosto do marido.
— Giulia Lanzianni.
Ivana sentiu seu corpo ir para trás, batendo as costas no sofá. Seu olho estremeceu e ela finalmente aumentou a voz:
— A minha massoterapeuta? Você beijou a minha massoterapeuta?
— Sim, eu beijei. Não foi ela que me beijou.
— Você é um maldito! — Bufou, se levantando bruscamente do sofá.
— Eu sei. Eu precisava falar isso para você.
— Cara de pau! — Cuspiu as palavras, enquanto limpava as lágrimas com o torso. — Eu confiei em você!
— Eu sei, eu sinto muito!
— Não sente. Por favor, me deixa sozinha! Sai da minha frente!
Mario se levantou, o peito gritando por ter sido daquela forma. Mas antes de sair, Ivana puxou o seu braço e o fez olhar no fundo dos seus olhos.
— Você ama ela?
— A-amo. — Sentiu seu corpo estremecer, mas ele bem sabia da verdade. — Desculpe, mas amo.
— Espero que ela te ame o suficiente para te aceitar, depois que você contar aquilo.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Adoro deixar vocês na vontade.
Não me matem, por favor!
E começamos a contagem regressiva!
E acalmem os ânimos. Eu volto no início da madruga com mais um capítulo D A Q U E L E S.
