Ele Está De Volta

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"Seu passado está te esmagando."

— Riverdale

Helena

Quando deixei o meu chefe com aquele homem senti um mau pressentimento.

Fui adiantando as entregas até que o vi saindo da sala com uma cara de poucos amigos.

Quando me olhou senti um arrepio no corpo, meu Deus esse homem é lindo demais se não fosse tão bravo.

Quando me olhou senti um arrepio no corpo, meu Deus esse homem é lindo demais se não fosse tão bravo

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— Empregadinha — me chamou.

— Sim, senhor — respondi.

— Não quero ver você e o meu filho com esse tipo de aproximação, lembre-se que é apenas uma empregada aqui e nada mais — falou, pondo a mão no meu queixo.

— Primeiro tire a mão de mim e segundo é apenas relação de trabalho — falei irritada me soltando dele.

— Sabe eu vi no Twitter de fofoca fotos de vocês juntos, pareciam bem íntimos, uma moça da sua laia nunca iria ser uma Yamate, fiquei isso bem claro — falou entrando na sala da minha chefe.

Sinto um mau pressentimento, corri até a sala do meu chefe, escutei barulhos violentos vindo me surpreendi ao vê-lo com raiva dando vários murros na parede.

No começo fiquei assustada por me lembrar do meu ex marido, mas sabia que ele precisava de ajuda.

Ele me ajudou tanto que está na hora de eu retribuir de alguma maneira me aproximei de vagar lhe dando um abraço de costas e em seguida um beijo no pescoço.

— Eu não sei o que ele te disse mais para com isso vai se machucar e já está quebrando toda a parede — falei calma no seu ouvido rodeando os braços na sua cintura e repousando a cabeça nas suas costas — Calma estou aqui — falei lhe apertando mais forte.

Escutando ele começar a respirar fundo e se acalmar.

— Não sou a melhor pessoa para desabafar mais se precisar falar com o meu avô apesar da idade é um velhinho muito sábio — contei enquanto limpava as suas mãos, devido o sangue.

— Obrigado Helena, termine o trabalho pra mim, nos vemos mais tarde — falou saindo de lá sem me deixar dizer nenhuma palavra.

Fui terminando de fazer a lista que a Rose deixou até que perco que já era hora do almoço vejo a minha chefe entrando na sala pelo jeito estava procurando o filho.

— Ele saiu um pouco mais cedo, mas a tarde está de volta — expliquei.

— Helena, posso te perguntar uma coisa? — perguntou.

— Pode sim, senhora — respondi sorrindo.

— Você sabe o que aconteceu? O que o Wendel falou pra ele? — perguntou preocupada.

— Não sei, me desculpe, só cheguei aqui e vi ele batendo na parede — falei apontando para a parede cheia de sangue — Eu consegui acalmar ele e pedi pra falar com o meu avô já que vi o Sr. Wendel entrou na sua sala — expliquei.

— Está tudo bem Helena, deixe isso entre nós tá bom? — pediu, apenas concordei com a minha cabeça.

— Pode deixar, senhora — respondi, vendo ela ficar mais aliviada.

— Pode ir almoçar e voltar às 2 — mandou.

— Ta bom, obrigada — respondi, pegando minha bolsa e saindo.

Queria voltar para casa, mas era muito longe então ia num lugar que pudesse comer algo barato.

Estava andando distraída então pelo caminho parei no parque vendo famílias brincando queria tanto ter tido uma infância feliz assim espero que minha filha tenha.

Uma moto começou a me circular aquela jaqueta preta de couro com o nome e o símbolo Crocodilo aquele cheiro forte de perfume que inalei não pode ser é ele.

Comecei a tremer que nem vara verde me ajoelhei no chão colocando a mão na minha cabeça.

Era uma mulher tão forte que quando se tratava dele parecia que toda a minha força sumia.

Logo escuto o barulho da moto parando, não podia ser tão fraca, sou forte por mim e pela minha filha.

Me levantei e vi ele em pé na minha frente o encarei.

— Esses anos que se passaram e deixaram mais bela ainda minha nega — Vladimir falou, me olhando em cima em baixo com um belo sorriso.

— Esses anos que se passaram e deixaram mais bela ainda minha nega — Vladimir falou, me olhando em cima em baixo com um belo sorriso

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Desgraçado, tenho que admitir que ele continua lindo como na primeira vez que nós vimos os anos na cadeia parece que não o mudá-lo.

— Não sou teu nega — falei firme — O que faz aqui? Como me encontrou? — perguntei indiferente.

— Vi você numa postagem no Twitter de uma velha amiga, It Girl, foi uma surpresa te ver lá, sabe? E ainda mais ao lado do meu amigo — respondeu.

— Não sei nem do que está falando — falei confusa — Você não estava preso? — perguntei.

Ele retirou o celular do bolso, me mostrando o Twitter dessa tal "It Girl", não entendi o porque fui envolvida nessa história.

Que universo pequeno como o Wesley pode ser amigo de um cara como o Vladimir.

— Sai esse ano da cadeia, estava a sua procura já que não foi me visitar na cadeia senti sua falta — falou tentando me abraçar, mas logo em seguida desviei.

— Você matou o nosso filho e não tem nada que nos une mais estamos separados não se lembra disso? — o lembrei — Se voltar a me aborrecer novamente foi chamar a polícia e não estou brincando — falei saindo rapidamente de perto dele.

Mas percebi que ele ainda precisava disputá-lo de alguma maneira. Por sorte conhecia bem essa cidade, entra de um beco que dava até o estacionamento da empresa que comecei a trabalhar.

Levo um susto ao ver a Senhora Eva caída no chão estava com as chaves em uma mão e o celular na outra.

Me lembrei que sabia dirigir porque o Luan insistiu em me ensinar a dirigir já que de vez em quando íamos em baladas e ele bebia demais e eu tinha que levá-lo.

A coloquei dentro do carro e dirigi em alta velocidade até o hospital espero que esteja bem.

Quando cheguei lá, os enfermeiros a levaram para dentro e me atrevi a mexer no celular dela para achar o contato do Wesley.

Quando finalmente encontrei comecei a ligar e nada só dava caixa postal. Depois da décima ligação, finalmente ele atendeu. Contei o que aconteceu depois de 20 minutos ele apareceu estava com um roxo na cara.

Quero perguntar o que aconteceu, mas deixei quieto não era da minha conta. Ele passou e nem me olhou foi direto falar na recepção. Achei muito estranho isso, mas deve ser porque está nervoso.

Bad Boys Também Amam (Concluído)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora