Bad Boys Também Amam (Concluído)

Que Começe A Nova Vida

''Por mais que queira, não pode obrigar ninguém a te amar da mesma maneira.

-T.Q.O.''

Wesley

Nesse momento estava dentro de um dos jatinhos particulares da minha mãe. Depois do grande drama que o meu pai fez conseguir vir era tão estranho isso ele nem se importa comigo. Fecho os olhos e as lembranças da festa vieram á minha mente.

— Precisamos conversar, minha gordinha — falei com um enorme sorriso.

— O que você quer? — perguntou, revirando os olhos irritada.

— Amo você, estou cansado de guardar todo esse sentimento somente pra mim — me declarei, bebendo um pouco mais da minha bebida.

— Está brincando com a minha cara? — perguntou irônica, levantou da cadeira — Wesley o bad boy sem sentimentos está dizendo está apaixonado pela garota que sempre praticou bullying? — perguntou, me encarando — Tenha dó de mim garoto, cansei das suas brincadeiras idiotas — falou saindo, mas seguro o seu braço com força — O que foi? Dar para me soltar? — pediu, tentando se livrar do meu braço.

— Estou me declarando e tentando ser romântico aqui — falei irritado.

— Me solta, daqui duas semanas as aulas irão acabar, nunca mais nos veremos e vai achar outra gorda para aborrecer — falou rancorosa.

— Gaby eu sempre te amei larga o Teo e vem ser feliz comigo — falei olhando diretamente nos meus olhos.

— Você é um lixo humano não merece amor de ninguém muitas vezes chorei baixinho no meu quarto odiando meu corpo por causa das suas malditas piadinhas — falou atraindo os olhares das pessoas que estavam à nossa volta — Nunca chegará aos pés do Teo ele é um verdadeiro príncipe se me amasse mesmo não faria tudo o que fez — falou acertando um tapa na minha cara — pega esse sentimento que diz sentir por mim e enfia... — do nada tudo ficou escuro e não ouvia mais o que ela dizia.

Acordo com a minha mãe me chamando. Havíamos acabado de chegar. Olhei pela janela sempre vinham ficar no fim de semana, mas agora é diferente, não serão dois dias as férias de verão inteira. Deixei tudo para trás para viver uma nova história.

Dias depois...

Minha mãe me convenceu a fazer trabalho voluntário num asilo. Ia passar um tempo com um senhor apenas lhe dando atenção. É triste parar num lugar desse já que a família sempre os esquece.

Então ela me trouxe até aqui já que estou sem carro me despedi dela. Cheguei no asilo, era uma enorme mansão tinha uma placa, escrito "Doado pela família Jackson".

Era uma das famílias mais ricas da cidade, quando entrei lá falei o meu nome logo me mandaram ir para o quarto 5. Não parecia ser um homem muito velho era negro com o cabelo grisalho.

— Bom dia — falei chamando sua atenção — Meu nome é Wesley e irei ser seu amigo — me aproximei pegando na sua mão.

— Bom dia Wesley meu nome é Francisco — me olhou de cima para baixo — Não quero ser rude, mas não estou tão sozinho minha neta vem me visitar todos os dias — falou voltando a atenção ao jornal.

— Eu preciso de alguém que divida suas histórias e ouça as minhas, preciso ser alguém melhor — falei me sentando ao seu lado — fiz coisas terríveis ao qual quero esquecer — desabafei.

— É tão jovem o que pode ter feito de errado? — perguntou curioso.

— Perdi a garota que eu amava tudo porque fui um muleke e não tive coragem de assumir — contei.